More than 80% of the Brazilian population lives in cities. As a response to the seriousproblem of urban mobility, UFRJ developed the MagLev-Cobra, a vehicle that usesthe magnetic levitation (MagLev) method based on superconductors of high criticaltemperature and rare earth magnets, made possible at the end of XX century andearly XXI century. The article presents the essential elements for the understandingof the system, comparing it with other alternatives of urban transportation and withother techniques of magnetic levitation. Numerous opportunities for innovation andtechnological growth are offered. The proposal respects the precepts of sustainabletransportation, without the emission of polluting gases and noise, less energyconsumption and operational cost, in addition to a strong futuristic visual appeal. Thepassage of the MagLev-Cobra project through the four evolutionary stages (proof ofconcept, functional prototype, operational prototype and industrialization), framed inthe TRL (Technology Readiness Level) scale proposed by NASA, is detailed. Thepaper ends with a discussion on the paths for the establishment of a commercialtechnological enterprise, the expected return to the society.Mais de 80% da população brasileira vive em cidades. Como resposta para osgraves problemas de mobilidade urbana, a UFRJ desenvolveu o MagLev-Cobra, umveículo que utiliza a técnica de levitação magnética (MagLev) baseada emsupercondutores de elevada temperatura crítica e imãs de terras-raras, viabilizadaapenas no final do século XX e início do século XXI. O artigo apresenta oselementos essenciais para o entendimento do sistema, comparando-o com outrasalternativas de transporte urbano e com outras técnicas de levitação magnética.Inúmeras oportunidades para inovação e crescimento tecnológico são oferecidas. Aproposta respeita os preceitos de transporte sustentável, sem a emissão de gasespoluentes e ruído, menor consumo energético e custo operacional, além de forteapelo visual futurista. Detalha-se a passagem do projeto MagLev-Cobra pelas quatroetapas evolutivas (prova de conceito, protótipo funcional, protótipo operacional eindustrialização) enquadradas na escala TRL (Technology Readiness Level)proposta pela NASA. O artigo finaliza com uma discussão sobre os caminhos para oestabelecimento de um empreendimento tecnológico comercial, o esperado retornopara a sociedade.