This paper explores the necessary and sufficient conditions of good Corporate Governance practices for high risk disclosure by firms in their Corporate Governance Annual Report. Additionally, we explore whether those recipes have changed during the financial crisis. With a sample of 271 Spanish listed companies, we applied fuzzy-set qualitative comparative analysis to a database of financial and non-financial data. We report that Board of Directors independence, size, level of activity and gender diversity, CEO duality, Audit Committee independence, being audited by the Big Four auditing firms and the presence of institutional investors are associated with high risk disclosure. The conditions included in almost every combination are the presence of institutional investors and being audited by the Big Four. We found similar combinations for 2006 and 2012, while the analysis for 2009 showed the lowest number of causal configurations.Este trabajo analiza qué condiciones —relacionadas con las prácticas de buen gobierno corporativo— son necesarias y suficientes para que las empresas suministren alto contenido informativo sobre los riesgos en su Informe Anual de Gobierno Corporativo y si éstas condiciones han variado durante la crisis financiera. Para ello, sobre una muestra compuesta por 271 empresas españolas cotizadas se ha utilizado el fuzzy-set qualitative comparative analysis (fsQCA). Los resultados muestran que la independencia, el tamaño, el nivel de actividad y la diversidad de género del Consejo de Administración, la dualidad del CEO, la independencia del Comité de Auditoría, estar auditada por una de las Big Four y la presencia de inversores institucionales están asociados con la elevada divulgación sobre riesgos. Casi todas las configuraciones incluyen la presencia de inversores institucionales y la auditoría por una de las Big Four. Por otro lado, se observan combinaciones de condiciones similares para los años 2006 y 2012, mientras que para el 2009 el número de configuraciones causales es menor.O presente artigo investiga as condições necessárias e suficientes das boas práticas de Governança Corporativa para a divulgação de alto risco, pelas empresas, no Relatório Anual de Governança Corporativa. Além disso, investigamos se tais fórmulas se alteraram durante a crise financeira. A partir de uma amostra de 271 empresas espanholas cotadas em bolsa, aplicamos uma análise comparativa qualitativa usando conjuntos Fuzzy a um banco de dados financeiros e não financeiros. Relatamos que a independência, tamanho, nível de atividade e diversidade de gênero do Conselho de Administração, a dualidade do Diretor Executivo, a independência do Comitê de Auditoria, o fato de estar sendo auditado pelas Big Four empresas de auditoria e a presença de investidores institucionais estão associados à divulgação de alto risco. As condições incluídas em quase todas as combinações são a presença de investidores institucionais e o fato de estar sendo auditado pelas Big Four. Encontramos combinações semelhantes para os anos de 2006 e 2012, enquanto a análise de 2009 apresentou o menor número de configurações causais.