Between the early 1790s and the early 1820s, many slaves from cities such as New York, Baltimore, Rio de Janeiro, and Salvador initiated lawsuits against their masters in which, for various reasons, they argued that they should be freed. Proceeding from an analysis of those freedom suits, this paper aims to discuss two interrelated themes: first, that common concepts of justice, freedom, and rights were shared by the urban slaves who sued their masters in the two countries; and, second, that Brazilian and North American lawyers both used Roman law concerning slavery to defend slaves, thereby creating new interpretations for ancient legislation. The paper suggests that it's possible to use this evidence to analyse Frank Tannenbaum's ideas about the relationship between slavery, abolition and the law in the Americas.Entre 1790 e 1820, muitos escravos de cidades como Nova York, Baltimore, Rio de Janeiro e Salvador iniciaram ações de liberdade contra seus senhores, argumentando, por várias razões, que deveriam ser libertados. A partir de uma análise desses processos, este artigo discute dois temas inter-relacionados: em primeiro lugar, escravos partilhavam conceitos comuns de justiça, liberdade e direitos tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos; em segundo lugar, advogados e juízes dos dois países usaram a legislação romana relacionada à escravidão para defender escravos, criando novas interpretações do direito antigo. O objetivo do artigo é demonstrar que, a partir dessas evidências, é possível reavaliar as idéias de Frank Tannenbaum sobre escravidão, alforria e direito nas Américas.