Does the arrangement of personal and family archives present specific characteristics, which would distinguish it from the arrangement of public archives and other kinds of private archives? Can we still apply to them the traditional principles of the respect des fonds and of the respect for the original order, when the changes in public archives force archivists to create new solutions to face them? If yes, which consequences will derive? In which private archives policy should the arrangement operations be inserted in order to be more efficent? Do the challenges that private archives put today to the archivist allow to replace these operations in a coherent global perspective? This paper tries to answer these questions, recalling at the same time the main kinds of personal and family archives.Terá a classificação dos arquivos de indivíduos e de famílias características específicas que a torne diferente da classificação dos arquivos públicos e de outras categorias de arquivos privados? Poder-se-á continuar a aplicar, nestes casos, os princípios tradicionais de origem (ou de respeito pelo acervo) e a manter a ordem primitiva, nestes tempos em que as transformações que afetam os arquivos públicos obrigam os arquivistas a inventar outras soluções para eles? Caso a resposta seja afirmativa, quais as conseqüências que disso advirão? Em que política própria dos arquivos privados dever-se-ão inserir, para serem eficazes, as operações de classificação? Permitirão os desafios que os arquivos privados colocam atualmente diante dos arquivistas que tais operações sejam substituídas dentro de uma perspectiva de conjunto coerente? Estas são as questões que o presente trabalho procura responder, reportando-se sempre às regras práticas particulares das classificações das principais categorias de arquivos de indivíduos e famílias. (p. 151-169)