Texto
Projeto Tipitamba: transformando paisagens e compartilhando conhecimento na Amazônia
Fecha
2020-05-26Registro en:
LC/TS.2020/37
LC/BRS/TS.2020/1
Autor
Kato, Osvaldo Ryohei
Borges, Anna Christina M. Roffé
Azevedo, Célia Maria B. Calandrini de
Aragão, Debora Veiga
Matos, Grimoaldo Bandeira de
Matos, Lucilda Maria Sousa de
Shimizu, Maurício Kadooka
Vasconcelos, Steel Silva
Sá, Tatiana Deane de Abreu
Institución
Resumen
Na Região Amazônica, a agricultura familiar pratica tradicionalmente o sistema de derruba-e-queima, uma prática questionada pelas perdas em nutrientes, emissões de gases nocivos à atmosfera, riscos de incêndios e avanço do desmatamento. Assim, os níveis de sustentabilidade decrescem na medida em que as queimadas se repetem e o tempo de pousio é reduzido. A tecnologia desenvolvida pela Embrapa Amazônia Oriental (Sistema Tipitamba) propõe substituição deste método tradicional pelo sistema de
corte-e-trituração. A tecnologia influencia favoravelmente as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, além do que a adoção permite também usufruir os serviços ambientais associados à presença da vegetação secundária em pousio (capoeira) que inclui melhoria no balanço e captura de carbono, transporte de água para a atmosfera, proteção à lixiviação e restauração ecológica. O preparo de área sem o uso do fogo, associado ao enriquecimento de capoeira e a sistemas agroflorestais, resgata a sustentabilidade econômica, social e ecológica da produção na unidade familiar rural amazônica. O
presente estudo analisa o caso dos investimentos no Sistema Tipitamba à luz da abordagem cepalina do Big Push para a Sustentabilidade.