info:eu-repo/semantics/article
Movilidades, control y disputa espacial: La formación y transformación de corredores migratorios en las Américas
Mobilidade, controle e disputa espacial: A formação e a transformação de corredores migratórios nas Américas
Fecha
2021-03Registro en:
Álvarez Velasco, Soledad; Pedone, Claudia Graciela Lourdes; Miranda, Bruno; Movilidades, control y disputa espacial: La formación y transformación de corredores migratorios en las Américas; Universidade de Brasília. Departamento de Estudos Latino-Americanos; Périplos; 5; 1; 3-2021; 4-27
2594-7443
CONICET Digital
CONICET
Autor
Álvarez Velasco, Soledad
Pedone, Claudia Graciela Lourdes
Miranda, Bruno
Resumen
La llamada que este Número Temático hizo apuntaba a desentrañar las complejas dinámicas constitutivas de varios corredores migratorios que al presente se han delineado en las Américas. La Organización Internacional para las Migraciones (OIM) – cuya influencia es preponderante en el gobierno global de las migraciones y en las políticas migratorias que la gran mayoría de Estados adoptan para violentamente controlar la movilidad particularmente de migrantes de países empobrecidos y en conflicto (Geiger y Pécoud, 2010) –, en sus documentos de trabajo o en su Glosario de Términos (2019) no define específicamente el término ‘corredor migratorio’. No obstante, éste sí es usado para dar cuenta de “una acumulación de movimientos migratorios en el tiempo” que se dan entre un determinado país de origen y uno de destino (UN DESA, 2019; OIM, 2020, p. 58). A la luz de esa vaga conceptualización, en el Reporte Mundial de las Migraciones (2020), solo usando cifras migratorias, se identifica el “Top 10” de los así llamados ‘corredores migratorios’ en cada una de las regiones estudiadas. Los datos numéricos publicados (así como la definición que los acompañan) apuntan en realidad a dar cuenta de un movimiento supuestamente unidireccional acumulado en el tiempo entre un país de origen y otro de destino. Para el caso de América Latina y el Caribe, en ese mismo Reporte, se confirma la existencia de varios ‘corredores migratorios’ siendo estos los más preponderantes: el México-EE.UU.; El Salvador-EE.UU.; Cuba-EE.UU.; República Dominicana-EE.UU.; Guatemala-EE.UU.; Venezuela-Colombia, entre otros (OIM, 2020, p. 109). Esta edição teve como objetivo desvendar a complexa dinâmica dos diversos corredores migratórios que atualmente se delineiam nas Américas. A Organização Internacional para as Migrações (OIM) - cuja influência é preponderante na governança global da migração e nas políticas migratórias que a grande maioria dos Estados adotam para controlar violentamente a mobilidade, em particular de migrantes de países empobrecidos e em conflito (Geiger e Pecoud , 2010) -, nos seus documentos de trabalho ou no seu Glossário de Termos (2019) não define especificamente o termo 'corredor migratório'. No entanto, é utilizado para contabilizar "uma acumulação de movimentos migratórios ao longo do tempo" que ocorrem entre um determinado país de origem e um de destino (UN DESA, 2019; IOM, 2020, p.58). Desta forma, os artigos que compõem este número temático fornecem elementos analíticos em torno de várias dinâmicas transfronteiriças que ocorrem e que caracterizam 1) o corredor América Central-México-Estados Unidos; 2) para o corredor Brasil-América Central-México-EUA; e 3) o corredor Leste da América do Sul, que inclui a rota Venezuela-Brasil-Argentina e também as entradas por São Paulo e Buenos Aires de migrações de diversos países africanos que atualmente articula e consolida o sistema migratório transatlântico Sul-Sul: América Latina-África. Suas contribuições dão conta de um momento histórico particular marcado pela transformação do mapa migratório global em geral e do regional em particular. Embora os fluxos migratórios sul-norte permaneçam, as dinâmicas migratórias intrarregionais sul-sul proliferaram em várias regiões, fazendo com que muitos países modificassem seus padrões de migração ao adotar uma ou mais das seguintes condições: serem países de origem, trânsito ou destino dos fluxos. Czaika e De Haas, 2014).