Este artículo presenta el concepto de <em>felicidad</em> abordado desde las perspectivas científica, filosófica, psicológica y económica. Ofrece una mirada histórica de la felicidad a lo largo del pensamiento económico, partiendo desde Adam Smith, en 1776, y continuando con el pensamiento de reconocidos economistas como Jeremy Bentham, J. S. Mill, William Jevons, León Walras, Carl Menger, Paúl Samuelson, entre otros. En este recorrido se incorpora el concepto de <em>utilidad</em> y se analiza cómo, durante casi setenta años, la utilidad sustituyó a la felicidad en el campo económico. Se muestra además cómo desde el pensamiento de Bentham se originan la teoría del utilitarismo y las dimensiones cardinal y ordinal de la utilidad. Los métodos tradicionales, científicos y empíricos para estudiar y medir la felicidad, así como la confiabilidad y validez de estas mediciones, hacen parte también de este abordaje.This article presents the concept of happiness from scientific, philosophical, psychological, and economic perspectives. It offers a historical look on happiness in economic thinking, starting from Adam Smith, in 1776, and continuing with the views of renowned economists like Jeremy Bentham, J.S. Mill, William Jevons, Léon Walras, Carl Menger, Paul Samuelson, among others. During this review, the concept of utility is incorporated and the study examines how, for almost seventy years, utility replaced happiness in the economic field. It also shows how the theory of utilitarianism and cardinal and ordinal utility originated from the thoughts of Bentham. Traditional scientific and empirical methods to study and measure happiness, as well as the reliability and validity of these measurements, are also analyzed here.Este artigo apresenta o conceito de felicidade abordado a partir das perspectivas científica, filosófica, psicológica e econômica. Oferece uma visão histórica da felicidade ao longo do pensamento econômico, partindo desde Adam Smith, em 1776, e continuando com o pensamento de reconhecidos economistas como Jeremy Bentham, J. S. Mill, William Jevons, León Walras, Carl Menger, Paúl Samuelson, entre outros. Neste percurso se incorpora o conceito de utilidade e se analisa como, durante quase setenta anos, a utilidade substituiu a felicidade no campo econômico. Mostra-se, além do mais, como desde o pensamento de Bentham se originam a teoria do utilitarismo e as dimensões cardinal e ordinal da utilidade. Os métodos tradicionais, científicos e empíricos para estudar e medir a felicidade, assim como a confiabilidade e validade destas medições, faz parte também desta abordagem.