Disciplina, corpo e espaço na vila operária: reflexões sobre a interação entre corpos e espaço edificado na vila maria zélia entre 1917 e 1923

Abstract

Contribuir para a História do Corpo e ajudar a compreender aspectos da presença do corpo, quais elementos podem estar presentes na maneira como os discursos sobre a cultura material, a lei e imprensa tecem sobre o corpo é a intenção presente neste trabalho. Pretende-se aqui levantar algumas reflexões acerca da ação cotidiana dos trabalhadores operários que trabalhavam na Companhia Nacional de Tecidos de Juta, conhecida também como Fábrica Maria Zélia, nos espaços da vila operária Maria Zélia localizada no bairro do Belenzinho em São Paulo entre os anos de 1917 (data de sua inauguração) e de 1923, data em que a vila e a Fábrica Maria Zélia deixam de estar sob a direção de Jorge Street, seu idealizador e proprietário e passa a ser dirigida pelo grupo Ginle.