Artigo de Periódico
Perfil de crescimento de recém-nascidos prematuros menores de 32 semanas no primeiro ano de vida
Fecha
2014-09Registro en:
Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 13, n. 3 – especial, p. 269-273, set./dez. 2014.
2236-5222
v.13, n.3
Autor
Santiago, Ana Cecília Travassos
Oliveira, Lícia Maria Moreira de
Lyra, Priscila Ribeiro
Oliveira, Patrícia Ribeiro de
Alves, Crésio de Aragão Dantas
Institución
Resumen
Introdução: O crescimento de crianças prematuras nos primeiros anos de vida pode influenciar na sua saúde a curto e em longo prazo.
Objetivo: avaliar, no primeiro ano de vida, o perfil de crescimento de crianças nascidas com idade gestacional (IG) ≤ 32 semanas.
Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo de pacientes nascidos com IG ≤ 32 semanas. Foi feita a classificação de adequação do
peso para IG ao nascer e com 40 semanas. Aos 6 e 12 meses de Idade Gestacional Corrigida (IGC), foi feita a classificação antropométrica
segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Foram avaliados as médias dos Escores Z e seus desvios padrões, medianas e os quartis.
Resultados: Foram identificados 27 pacientes ≤ 32 semanas. Desses, 22 foram incluídos no estudo. A média de peso, estatura e perímetro
cefálico (PC) ao nascer foi respectivamente 1.133 gramas (±328,5), 36,9 cm (±3,8) e 25,9 cm (±2,7). Segundo a classificação da OMS, 83%
da amostra encontrava-se eutrófica com IGC 12 meses, porém 28% tinham comprometimento de peso e/ou estatura e/ou de perímetro
cefálico para idade. Baixa estatura foi identificada em 11%. Observou-se que 22% da amostra teve alteração da estatura e/ou PC para
idade no primeiro ano de vida e também teve alteração do neurodesevolvimento. Conclusões: A avaliação de crescimento de prematuros
extremos preconizada pelo OMS (relação peso/altura) como forma de avaliação antropométrica pode deixar lacunas. O crescimento
linear e o PC devem ser considerados e valorizados como fator prognóstico para alterações de crescimento e desenvolvimento futuros.