Artigo Publicado em Periódico
Diagnóstico genético pré-implantacional: prevenção, tratamento de doenças genéticas e aspectos ético-legais
Fecha
2013-09Registro en:
Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v.12, n.3, p.374-379, set./dez. 2013.
2236-5222
v.12, n.3
Autor
Mendes, Marcela Custodio
Costa, Ana Paula Pimentel
Mendes, Marcela Custodio
Costa, Ana Paula Pimentel
Institución
Resumen
O diagnóstico genético pré-implantacional (DGPI) é realizado em embriões obtidos pela técnica de fertilização in vitro antes de
sua implantação no útero, permitindo o diagnóstico de um grande número de doenças genéticas nestes embriões. Esta técnica é
menos invasiva do que diversas técnicas de diagnóstico pré-natal conhecidas como a amniocentese, a cordocentese e a retirada
de amostras de células das vilosidades coriônicas. Recentemente tem sido indicado também como ferramenta de terapia gênica,
visando à realização de transplante de medula óssea em crianças que não encontram um doador compatível. Apesar das limitações
das técnicas de diagnóstico e da dificuldade de acesso devido ao seu alto custo, o DGPI tem se mostrado eficiente e a procura pela
técnica vem crescendo, assim como suas possibilidades de aplicação. Com o crescimento da procura pelo DGPI e com as novas
possibilidades proporcionadas por esta técnica surgem diversas questões quanto a suas aplicações e também quanto às implicações
éticas envolvidas no seu uso. No Brasil, não há legislação federal específica e o DGPI é regulamentado pelas resoluções do Conselho
Federal de Medicina. Além disso, faltam políticas públicas que permitam um maior acesso da população de baixa renda a esta técnica.