Artigo de Periódico
Avaliação dos micronúcleos de células inflamatórias em pacientes com esporotricose e cromomicose
Fecha
2008-05Registro en:
LIMA NETO, R. G. de; ARAÚJO -FILHO, J. L. S.; MELO-JUNIOR, M. R. de. Avaliação dos micronúcleos de células inflamatórias em pacientes com esporotricose e cromomicose. R. Ci. md. biol., Salvador, v.7, n.2, p.175-181, mai./ago. 2008.
2236-5222
v.7, n.2
Autor
Lima Neto, Reginaldo Gonçalves de
Araújo-Filho, Jorge Luiz Silva
Melo-Junior, Mário Ribeiro de
Institución
Resumen
Atualmente, micoses subcutâneas, como a esporotricose (ST) e cromomicose (CM), possuem grande incidência na
América Latina. Seus sinais clínicos ocorrem inicialmente com a formação de nódulos gomosos na ST e lesões eritematosas
e verrucosas na CM, ambas evoluindo para lesões granulomatosas, geralmente combinadas com pseudocarcinomas,
formadas principalmente pelo sistema fagocítico-mononuclear, plasmócitos e células gigantes tipo Langerhans. Como
conseqüência dessa resposta imune, as células inflamatórias intensificam seu metabolismo e aumenta a síntese protéica,
o que conduz a formação de micronúcleos. Os micronúcleos são porções da cromatina oriundas de mitoses aberrantes.
Este estudo tem como objetivo quantificar o número médio de micronúcleos por célula inflamatória nas lesões cutâneas
de ST e CM. Foram selecionadas biópsias de tecido epidérmico de pacientes portadores de ST (n=10) ou CM (n=10).
Realizou-se citoquímica pela coloração com a reação de Feulgen e a contracoloração com Fast Green. Os resultados
obtidos indicam que a freqüência dos micronúcleos é significativamente mais alta nas lesões características de ST,
quando comparada à dos casos de CM (p<0,05). Os resultados preliminares sugerem diferentes mecanismos citogenéticos
de resposta das células inflamatórias, embora os perfis histopatológicos das lesões sejam semelhantes.