Uma discussão sobre regulação, autonomia e eficiência da fiscalização bancária considerando o caso Econômico

Abstract

Este trabalho visa introduzir uma discussão sobre a autonomia da fiscalização bancária como fator primordial ao seu bom desempenho. Ao longo do tempo no Brasil essa função não foi corretamente cumprida por diversas vezes, contribuindo para a liquidação de diversas instituições, crises de confiança na economia e problemas com a liquidez e a formação de poupança. Com tudo um processo de fiscalização eficiente, a qualquer sinal de problemas o órgão responsável lançaria mão de seus poderes sobre aquelas instituições, mesmo que para isto tivesse que contrariar fortes interesses. Assim poderia agir preventivamente quanto às quebras e evitar suas consequências. Para atingir a excelência no processo de fiscalização bancária, portanto, não basta apenas ser eficiente como fiscalizador, mas também ter autonomia para tomar as atitudes necessárias à manutenção da qualidade do que é fiscalizador, do contrário de nada adianta todo o trabalho anterior.