dc.contributorSardenberg, Cecília Maria Bacellar
dc.creatorRibeiro, Jucélia Santos Bispo
dc.creatorRibeiro, Jucélia Santos Bispo
dc.date.accessioned2013-05-02T15:59:12Z
dc.date.accessioned2022-10-07T16:54:39Z
dc.date.available2013-05-02T15:59:12Z
dc.date.available2022-10-07T16:54:39Z
dc.date.created2013-05-02T15:59:12Z
dc.date.issued2003
dc.identifierhttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10234
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/4008561
dc.description.abstractEsta dissertação focalizou o processo de socialização infanto-juvenil no que diz respeito às relações de gênero e exercício da sexualidade, a partir de uma perspectiva sócioantropológica. O trabalho baseou-se em pesquisa de cunho etnográfico, que teve como alvo grupos de crianças de ambos os sexos, dos 5 aos 14 anos, pertencentes a famílias de classes populares de uma comunidade situada na Ilha de Itaparica, Baía de Todos os Santos, Estado da Bahia. A pesquisa orientou-se para a observação do comportamento dos meninos e meninas tanto no âmbito doméstico-familiar e na escola quanto em espaços de lazer, tais como a praia e uma praça, local onde as crianças brincam e interagem, geralmente longe da supervisão dos adultos. A investigação valeu-se, também, de entrevistas formais e informais com pais, outros parentes, professores e as próprias crianças, com o propósito de identificar normas, valores e práticas relativos a gênero e construção da sexualidade no mundo infantoinfantil. O trabalho mostrou que, apesar da forte influência da família e da escola na socialização primária, as crianças internalizam, reproduzem e reelaboram representações sobre as relações de gênero e conduta sexual adequada, sobretudo com seus pares e, principalmente, no contexto de diferentes jogos e brincadeiras infantis. Isso garante que, a partir dos sete anos de idade, os grupos etários já se dividam por sexo, demarcando os comportamentos apropriados para “meninos-machos” e “meninas-fêmeas”: enquanto eles se afirmam externalizando a sua sexualidade, elas são treinadas, desde cedo, a negá-la, mostrando-se sempre recatadas. O estudo analisou as representações e as práticas dos grupos observados nesse processo socializador, revelando como gênero e sexualidade são construídos socialmente, dependendo dos contextos em que se dão as diferentes interações sociais.
dc.languagept_BR
dc.publisherPrograma de Pós- Graduação em Ciências Sociais da UFBA
dc.subjectSocialização
dc.subjectJuventude
dc.subjectComportamento sexual
dc.subjectCrianças
dc.subjectSexo
dc.subjectSexuality
dc.subjectSexual behavior
dc.subjectSocialization
dc.subjectSexy
dc.subjectChildhood
dc.title“Menino-macho” e “menina-fêmea”: a socialização e a sexualidade infanto-juvenis no universo de classes populares, em Itaparica, Bahia
dc.typeDissertação


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