dc.contributorD’Angelo, Biagio
dc.date.accessioned2013-08-07T19:02:47Z
dc.date.accessioned2022-10-06T19:14:49Z
dc.date.available2013-08-07T19:02:47Z
dc.date.available2022-10-06T19:14:49Z
dc.date.created2013-08-07T19:02:47Z
dc.date.issued2013
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/10923/4238
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3995900
dc.description.abstractThis thesis seeks to establish a connection between the Brazilian nonfiction novel from the seventies and the contemporary book-length work of literary journalism. The former was condemned as a spurious literary form by literary criticism, for its “referentiality” and its intention to “expose the truth” about social reality were considered a mere consequence of censorship and political repression by the military dictatorship; it would have no place in a democratic regime. The latter continues to attract reporters who crave to escape from the "dictatorship of objectivity" they are subjected to when working for newspapers; it is described by Journalism researchers as a successful combination of “reporting techniques” and “stylistic resources” borrowed from literature. Through the analysis of the books Aracelli, meu amor (José Louzeiro, 1976), Corações sujos (Fernando Morais, 2000) and Abusado: o dono do morro Dona Marta (Caco Barcellos, 2003), this study intends to show that both – the nonfiction novel from the seventies and the new pieces of narrative reportage – rely on “fictionalising reality”. For this purpose, it adopts a concept of mimesis as narrative configuration or the creation of a fictional time experience, proposed by authors such as Paul Ricoeur, Käte Hamburger, and Mikhail Bakhtin, among others.
dc.description.abstractEsta tese busca estabelecer uma relação entre o romance-reportagem brasileiro da década de 1970 e o chamado livro-reportagem. O primeiro foi considerado um tipo espúrio de literatura e teve sua morte decretada pela crítica literária, pois sua “referencialidade” e seu caráter de “denúncia” seriam consequência direta da censura e da repressão exercidas pela ditadura militar; o segundo não cessa de atrair repórteres que desejam escapar à “ditadura da objetividade” a que são submetidos nos jornais, e é descrito por pesquisadores da área do Jornalismo como uma feliz combinação de “técnicas de apuração jornalística” e “recursos estilísticos tomados de empréstimo à literatura”. Por meio da análise das obras Aracelli, meu amor (José Louzeiro, 1976), Corações sujos (Fernando Morais, 2000) e Abusado: o dono do morro Dona Marta (Caco Barcellos, 2003), pretende-se mostrar que tanto o romance-reportagem quanto o livro-reportagem empreendem uma “ficcionalização do real”. Para isso, adota-se uma concepção de mimesis enquanto configuração narrativa ou criação de uma experiência temporal fictícia, proposta por autores como Paul Ricoeur, Käte Hamburger e Mikhail Bakhtin, entre outros.
dc.languagePortuguês
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
dc.publisherPorto Alegre
dc.subjectJORNALISMO - LITERATURA
dc.subjectREPORTAGENS - ANÁLISE DO DISCURSO
dc.subjectNARRATIVA LITERÁRIA
dc.subjectROMANCES - HISTÓRIA E CRÍTICA
dc.subjectCRÍTICA LITERÁRIA
dc.titleFicções sujas: por uma poética do romance-reportagem
dc.typeTesis


Este ítem pertenece a la siguiente institución