masterThesis
A aprendizagem colaborativa e os esquemas de atividades coletivas instrumentadas : explorando artefatos simbólicos na Geometria do Táxi
Registro en:
SILVA, Elizabeth Cristina Rosendo Tomé da. A aprendizagem colaborativa e os esquemas de atividades coletivas instrumentadas: explorando artefatos simbólicos na Geometria do Táxi. 2020. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática e Tecnológica) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Autor
SILVA, Elizabeth Cristina Rosendo Tomé da
Institución
Resumen
Esta pesquisa tem como objetivo analisar o processo de aprendizagem colaborativa com base nos esquemas de atividades coletivas instrumentadas com ênfase na apropriação do artefato simbólico táxi-distância por meio de situações problemas. Tomamos como base teórica a Aprendizagem Colaborativa com Suporte Computacional (Computer Supported Collaborative Learning - CSCL) e a Abordagem Instrumental, com ênfase nos esquemas de atividades coletivas instrumentadas. Os participantes da pesquisa foram cinco alunos de uma Universidade Pública Federal, matriculados em curso de licenciatura que habilita o profissional ao ensino de Geometria Gráfica, e que participaram de duas sessões colaborativas tendo como suporte computacional para a realização das situações problemas, um software de Geometria Dinâmica. Para possibilitar a análise da colaboração entre os participantes utilizamos lugares geométricos de equidistância de acordo com a Geometria do Táxi. As interações no experimento ocorrem presencial e virtualmente e foram registradas por meio de filmagens e gravação de tela e chat do ambiente virtual utilizado na sessão 1. Os dados obtidos, registros das interações dos sujeitos e as construções realizadas no GeoGebra, foram analisados com base em três unidades de análise: comunicação interpessoal, instrumentalização e instrumentação. A análise dos dados apontou que os esquemas de atividades coletivas instrumentados surgiram a partir da evolução de esquemas individuais identificados por meio da sequência das interações e estratégias construídas pelos participantes, indicando a apropriação colaborativa do artefato simbólico. Por meio da análise dos dados pudemos indicar que em relação ao uso do artefato simbólico táxi-distância, as tentativas de ação tiveram como principal referencial as noções euclidianas dos lugares geométricos de equidistância. Destacamos também que o uso do artefato na resolução das situações problemas, além dos aspectos evidenciados na Abordagem Instrumental, esteve vinculado a aceitação dos objetos gráficos na Geometria do Táxi. Por fim, apontamos as contribuições da pesquisa em relação ao estudo dos esquemas de atividades coletivas instrumentadas como unidade de análise da Aprendizagem Colaborativa, bem como o estudo de artefatos simbólicos como possibilidade para analisar a apropriação de conceitos matemáticos. CAPES This research aims at analyzing the process of collaborative learning based on the schemes of collective activities instrumented with emphasis on the appropriation of the symbolic artifact taxi distance through problem situations. The Computer Supported Collaborative Learning (CSCL) and the Instrumental Approach are taken as a theoretical basis with emphasis on the instrumented collective activity schemes. The research participants were five students from a Federal Public University, enrolled in a degree course that qualifies them to teach Graphic Geometry. They participated in two collaborative sessions with computer support for the realization of problem situations, a Dynamic Geometry software. To enable the analysis of the collaboration between the participants, we use equidistance geometric places according to the Taxi Geometry. The interactions in the experiment occur in both face-to-face and virtual modes and were recorded via filming or screen recording and chat from the virtual environment used in session 1. The data obtained, records of the subjects' interactions and the constructions performed in GeoGebra, were analyzed based on three units of analysis: interpersonal communication, instrumentalization and instrumentation. The data analysis showed that the instrumented collective activity schemes arose from the evolution of individual schemes identified through the sequence of interactions and strategies constructed by the participants, indicating the collaborative appropriation of the symbolic artifact. Through the analysis of the data we were able to indicate that in relation to the use of the symbolic artifact taxi distance, the attempts of action had as main reference the Euclidean notions of the geometric places of equidistance. We also highlight that the use of the artifact in the resolution of problem situations, in addition to the aspects evidenced in the Instrumental Approach, was linked to the acceptance of graphic objects in Taxi Geometry. Finally, we point out the contributions of the research in relation to the study of collective activity schemes instrumented as a unit of analysis of Collaborative Learning, as well as the study of symbolic artifacts as a possibility to analyze the appropriation of mathematical concepts.