O transplante autógeno não é um procedimento comum na odontologia moderna, se caracterizando pela transferência de um dente natural para um alvéolo de outro sítio, com a intenção de ser uma alternativa terapêutica para substituição de dentes com extração indicada. O presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão integrativa sobre autotransplante dentário, buscando avaliar a taxa de sucesso, suas indicações, viabilidade do procedimento e complicações. O levantamento da literatura sobre o tema possibilita o aprofundamento do conhecimento, gerando informações importantes sobre o tema abordado. Seu propósito foi investigar e averiguar na literatura estratégias que garantam o bom prognostico do procedimento. Analisando características anatômicas ideais para o processo, observando a importância do tratamento endodôntico para com o resultado final, além de constatar fatores que aumentam o risco de anquilose e reabsorção. Houve uma concordância em relação a técnica cirúrgica utilizada, em sua maioria a imediata. A faixa etária dos pacientes que receberam esse tratamento variou de 16 a 57 anos. Apesar de não ser um procedimento muito difundido, o autotransplante é uma técnica simples, de baixo custo e que representa uma opção alternativa de tratamento reabilitador, além de apresentar uma grande taxa de sucesso.