info:eu-repo/semantics/article
Notes on a Pedagogical Residency at the Art Museum of Rio
Notas sobre uma Residência Pedagógica no Museu de Arte do Rio
Autor
Munhoz, Angélica Vier
Costa, Cristiano Bedin da
Guedes, Betina Silva
Resumen
This article starts from a pedagogical residence in Museu de Arte do Rio (MAR) to develop an analysis of the practices produced by the educators who work there. This analysis focuses in the space established by the dialogues held between public and artwork, where this space becomes a text. Therefore, the text establishes a theoretical foundation with Roland Barthes, which supports the conducted mapping of perceptions and sensations. Methodologically, this work creates forms that point resonances between mediation practices developed by educators, a working curriculum open to the unpredictability of the meetings and the potency of multiple dimensions of spaces engendered in this education based network. Finally, the defense of mediation emerges as a committed practice with the elimination of the existing gaps between the author's desires and the viewer's experience, so that artistic experience can become, above all aspects, an invitation to the creation of new meanings: for work, for art, for life. O presente artigo parte de uma residência pedagógica realizada no Museu de Arte do Rio (MAR), para desenvolver uma análise das práticas produzidas pelos educadores que lá atuam. Essa análise coloca foco no espaço instaurado a partir das interlocuções realizadas entre público e obra, significando-o como um texto. Para tanto, estabelece com Roland Barthes o esteio teórico que subsidia o mapeamento de percepções e sensações realizado. Metodologicamente, cria formas de apontar ressonâncias entre as práticas de mediação desenvolvidas pelos educadores, um funcionamento curricular aberto à imprevisibilidade dos encontros, e a potência das múltiplas dimensões dos espaços engendrados nessa rede que tem por base a educação. Por fim, faz-se a defesa da mediação enquanto uma prática comprometida com a supressão do distanciamento existente entre os desejos do autor e a experiência do espectador, de maneira que a vivência artística seja, sobretudo, um convite à criação de novos sentidos: para a obra, para a arte, para a vida.