The structural adjustment programme imposed by the World Bank and IMF in the face of the serious economic crisis that confronted African states in the 1980s resulted in severe cuts in state spending on social services including health. State failure in the provision of social services led to the externalisation of responsibility for health and the proliferation of actors working in the field of health across the continent. Despite the positive and negative consequences of this development on Africa, the debate about the role of external actors in health care delivery in Africa has dwelt extensively on the degree they should participate neglecting the emphasis on how they participate, under what conditions and with what consequences. Using qualitative data techniques, this article examines the involvement of external actors in health care delivery in Africa illustrating the nature, pattern, dimensions, and dynamics of such engagements in the context of popular concerns with good governance. It found that governance challenges constitute a serious obstacle to better health outcome in Africa. It posits that African states can only maximise their gains from external assistance for health if they take leadership in coordinating health activities in their countries within the context of a comprehensive national health plan.O programa de ajuste estrutural imposto pelo Banco Mundial e pelo FMI diante da grave crise econômica enfrentada pelos países africanos durante a década de 1980 resultou em severos cortes nas despesas dos Estados com serviços sociais, incluindo gastos com saúde. O fracasso dos Estados em prover os serviços sociais levou à externalização da responsabilidade pela saúde e à proliferação de atores que trabalham no campo da saúde em todo o continente. Apesar das consequências positivas e negativas dessa expansão, o debate sobre o papel dos atores externos na prestação de serviços de saúde na África se concentrou amplamente no grau em que eles deveriam participar, negligenciando a ênfase em como eles participam, sob quais condições e com quais consequências. Utilizando técnicas de dados qualitativas, este artigo examina o envolvimento de atores externos na prestação de serviços de saúde na África, ilustrando a natureza, o padrão, as dimensões e a dinâmica de tais compromissos no contexto de preocupações populares com a boa governança. Constatou-se que os desafios da governança constituem um sério obstáculo para melhores resultados de saúde na África. Considera-se que os Estados africanos só podem maximizar seus ganhos com a assistência externa à saúde se assumirem a liderança na coordenação das atividades de saúde nos seus países no contexto de um plano nacional de saúde abrangente.