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PARENTESCO E COSMOPOLÍTICA NA ATUAÇÃO DA CHEFIA AMERÍNDIA: EXPERIÊNCIAS ETNOGRÁFICAS JUNTO AOS KAIOWA DE MATO GROSSO DO SUL, BRASIL
Autor
Prado, José Henrique
Resumen
O movimento é constante na política Kaiowa e a ausência de uma instituição política de grande alcance permite muita autonomia e dinamicidade para que cada parentela tenha muita liberdade para tomar decisões, seguindo assim por um caminho de composição e decomposição constantes do social através da política. Para que a chefia ou o casal de líderes mantenha um grupo no entorno de si, é preciso muita habilidade. Inicialmente é enfrentado o desafio de criar o grupo e em seguida é preciso que ele seja mantido no tempo. O objetivo principal deste trabalho é discutir as relações existentes entre o social, o político e o parentesco. Desse modo, fez-se necessário traçar um percurso etnográfico (e de trabalho de campo) durante a escrita para se chegar à compreensão da tese de que a chefia ameríndia entre os Kaiowa não é a pessoa de poder e, sim, de prestígio.