The objective of this work is to present the economy of trust as a social bonding process, which would characterize, in the perspective adopted in this study, a communication process. The practices that individualizes the so-called economy of trust remember the customary exchanges and borrows between neighbors, family members and acquaintances that start to happen among strangers and requiring trust in someone completely unknown, constituting, in that way, experiences of exchange of goods and services starting from unusual relations. This study uses bibliographical review and the results of a research carried out over four years by the author of this article, whose methodology used for data collection mainly participant observation and in-depth interviews. The text begins by analyzing the economy of trust as a communicational phenomenon. It then approaches the context in which the phenomenon exists to finally present the proposal of the economy of trust, which according to the results obtained in the research concerns a particular process of social bonding that presupposes three characteristics: the peer-to-peer dynamics, driven by digital technologies of communication; the construction of trust between strangers and the perception that there is an abundance of resources and not scarcity.O objetivo deste trabalho é apresentar a economia da confiança enquanto um processo de vinculação social, o que caracterizaria, na perspectiva adotada neste estudo, um processo comunicacional. As práticas que individualizam a chamada economia da confiança lembram as costumeiras trocas e empréstimos entre vizinhos, familiares e conhecidos, que passam a acontecer entre estranhos, requerendo que se confie em alguém que nunca se viu e constituindo experiências de intercâmbio de bens e serviços a partir de relações pouco usuais. Este estudo se vale de revisão bibliográfica e dos resultados de uma pesquisa realizada ao longo de quatro anos pelo autor deste artigo, cuja metodologia utilizou para levantamento de dados, principalmente, observação participante e entrevistas em profundidade. O texto começa analisando a economia da confiança enquanto um fenômeno comunicacional. Em seguida aborda o contexto no qual o fenômeno existe para, por fim, apresentar a proposta da economia da confiança, que segundo os resultados obtidos na pesquisa diz respeito a um particular processo de vinculação social que pressupõe três características: a dinâmica entre pares, impulsionada pelas tecnologias digitais de comunicação; a construção da confiança entre desconhecidos e a percepção de que existe abundância de recursos e não escassez.