dc.contributorBorges, Welitom Rodrigues
dc.contributorcjssousa@hotmail.com
dc.creatorSousa, Cláudio José da Silva de
dc.date.accessioned2021-06-28T17:21:46Z
dc.date.accessioned2022-10-04T16:04:46Z
dc.date.available2021-06-28T17:21:46Z
dc.date.available2022-10-04T16:04:46Z
dc.date.created2021-06-28T17:21:46Z
dc.date.issued2021-06-28
dc.identifierSOUSA, Cláudio José da Silva de. Caracterizaçao dos aquíferos na Ilha do Maranhão: reconhecimento, levantamento de áreas estratégicas e contribuições ao processo de gestão. 2021. xix, 254 f., il. Tese (Doutorado em Geociências Aplicadas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/41296
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3864221
dc.description.abstractA presente pesquisa visa caracterizar os aquíferos na Ilha do Maranhão, localizada no litoral setentrional do Brasil, considerando aspectos geográficos, geofísicos e hidrogeológicos. A metodologia envolveu levantamento bibliográfico, contextualização geoambiental, qualificação do panorama das águas, tratamento e espacialização de parâmetros hidrogeológicos e síntese e contribuições ao processo de gestão. O Sistema Aquífero Barreiras Itapecuru contribui com 47% da água destinada ao abastecimento urbano/rural e industrial na Ilha do Maranhão. Na porção superior é livre e constituído de arenitos, leitos de areia e argilitos; na inferior é confinado e formado por arenitos, intercalações de argilitos, siltitos, folhelhos e níveis calcíferos. Os poços tubulares cadastrados exibem profundidades entre 22 e 215 m e filtros entre 4 e 215 m. A porção centro-norte da área de estudo exibe valores baixos de nível estático, nível dinâmico e rebaixamento; valores altos de carga hidráulica, vazão de teste, vazão específica, profundidade da interface entre os aquíferos Barreiras e Itapecuru e profundidade da interface água doce-água salgada. Na área de estudo, predominam poços com seções filtrantes em aquífero confinado, em regime permanente, com drenança das camadas confinantes. Os dados de testes de bombeamento tiveram melhor ajuste a solução de Hantush e Jacob (1955). As estimativas médias de transmissividade, condutividade hidráulica e coeficiente de armazenamento são de 8,33x10-4 m2 / s, 1,93x10-5 m/ s e 2,49x10-2 . O pH médio das 92 amostras de água subterrânea é de 5,59; os íons mais frequentes são bicarbonato (28,54mg/ L), sódio (21,77 mg/ L) e cloreto (21,18 mg/ L); as fácies hidroquímicas mais recorrentes são a sódica cloretada (56% das amostras), sódica bicarbonatada (13%) e sódica mista (13%); 52% das amostras tiveram concentrações de nitrato >10 mg/ L; 100% das amostras apresentaram STD < 500mg/ L (águas doces); 48% das amostras foram enquadradas na Classe 1 e 52% na Classe 3. Os levantamentos de radar de penetração evidenciaram dois padrões de reflexão separados por sinais de alta amplitude, contínuos, paralelos a subparalelos, relacionados à superfície de descontinuidade erosiva entre o Grupo Barreiras e os Sedimentos Pós-Barreiras, constituindo-se um marcador estratigráfico para estudos hidrogeológicos. A produtividade estimada a partir do modelo de Diniz et al. (2014) indicou que cerca de 77% da área de estudo exibe produtividade moderada e baixa, 15% muito baixa e não produtiva e 8% alta. As reservas renováveis, permanentes e explotáveis foram estimadas em 0,064 km3 /ano, 1,294 km3 e 0,193km3 /ano, respectivamente. A avaliação das recargas considerou as áreas com carga hidráulica ≥20 m (162 km2 ); as classes de uso/cobertura vegetal favoráveis à infiltração das águas meteóricas (505 km2 ); a relevância das unidades de conservação (473 km2 ); as áreas com profundidade da interface água doce-água salgada <100m (331 km2 ); e o domínio aflorante do aquífero Itapecuru no continente e (153.274 km2 ). As proposições de gestão do aquífero foram orientadas segundo eixos conservação, preservação e recuperação; cadastro de poços e sistemas de informações de recursos hídricos; monitoramento quali-quantitativo; enquadramento das águas subterrâneas; autorização para perfuração de poços tubulares e outorga de direito de uso da água; capacitação profissional e ações educativas. Elas ressaltam que o conhecimento atual dos aquíferos na Ilha do Maranhão ainda não é satisfatório para a sua gestão adequada.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleCaracterizaçao dos aquíferos na Ilha do Maranhão : reconhecimento, levantamento de áreas estratégicas e contribuições ao processo de gestão
dc.typeTesis


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