Tesis
Aplicação da metodologia Monte Carlo na determinação de rotação florestal sob condições de risco
Fecha
2018-08-24Registro en:
JOSINO, Maiara Neri. Aplicação da metodologia Monte Carlo na determinação de rotação florestal sob condições de risco. 2018. 56 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Autor
Josino, Maiara Neri
Institución
Resumen
O mercado de base florestal tem se apoiado cada vez mais em florestas plantadas, sendo necessários progressos quanto aos projetos florestais. A determinação da idade de corte de uma floresta é uma das decisões mais importantes no conjunto de técnicas de manejo, tanto devido aos altos custos associados a esse tipo de projeto, como à maximização do lucro. A metodologia tradicional amplamente aplicada na determinação da rotação florestal não tem sido capaz de captar as incertezas, quanto à mercado e produtividade, dos investimentos florestais. O presente estudo tem como objetivo incorporar a metodologia Monte Carlo às tradicionais, de forma a realizar análises que permitam que o produtor permaneça flexível quanto às decisões em relação à determinação da rotação de sua floresta. A análise da produção de Eucalipto foi feita a partir dos indicadores de viabilidade valor anual equivalente(VAE), taxa interna de retorno (TIR), relação benefício/custo (RBC) e custo médio de produção (CMP). Foram analisados 20 regimes de manejo, sendo quatro de alto fuste com idades de corte variando entre 6 a 9 anos, e 16 de talhadia com a mesma variação de idade de corte, para a primeira e segunda rotação. As variáveis de risco utilizadas foram preço da madeira, produtividade e perda de produtividade na segunda rotação. Foram realizadas 100.000 simulações com a ajuda do software @Risk. A partir da análise determinística o projeto modal apresentou retorno de R$589,00 por hectare, sendo considerado viável em todos os cenários estudados. A escolha do melhor regime de manejo teve alterações com as variações dos fatores preço, produtividade e perda de produtividade na segunda rotação. E o ganho do produtor por escolher o melhor regime no lugar do regime modal foi tanto melhor quanto maior o nível de perda de produtividade na segunda rotação.