Libros
A psicomotricidade relacional como prática educativa para inclusão de adolescentes com deficiência intelectual na educação física escolar
Fecha
2019Registro en:
MORAIS, Maryana Pryscilla Silva de et al. A psicomotricidade relacional como prática educativa para inclusão de adolescentes com deficiência intelectual na educação física escolar. Ponta Grossa, PR: Atena Editora, 2019. E-book (131 p.). DOI 10.22533/at.ed.211190908.
978-85-7247-521-1
10.22533/at.ed.211190908
Autor
Morais, Maryana Pryscilla Silva de
Barros, Jônatas de França
Coquerel, Patrick Ramon Stafin
Cabral, Ludmila Lucena Pereira
Benjamim, Eloyse Emmanuelle Rocha Braz
Andrade, Elmir Henrique Silva
Oliveira, Fábio Henrique Costa de
Silva, André Ribeiro da
Institución
Resumen
Introdução: A Psicomotricidade Relacional (PR) foi desenvolvida na década 70 do
século XX, pelos professores de educação física franceses André Lapierre e Bernard
Aucouturier. É uma prática educativa que utiliza o jogo simbólico na ação do brincar
espontâneo em prol do desenvolvimento integral e da autonomia do sujeito. Objetivo:
Analisar o processo de inclusão de pessoas com deficiência intelectual na educação
física escolar, por intermédio da prática educativa da PR. Metodologia: Trata-se
de uma pesquisa de cunho “participante” de forma não probabilística, e um tipo de
amostragem por conveniência. As coletas de dados foram realizadas com um grupo
de 36 estudantes do 7º ano do ensino fundamental II de uma escola pública municipal
de Natal-RN, e tendo 3 estudantes com deficiência intelectual. Os instrumentos de
coletas desta pesquisa, foram 1 máquina fotográfica digital SONY Cyber-shot, 2
filmadoras digitais NAVCITY esportiva NG-100, anamnese de Sampaio (2010), os
relatórios espontâneos dos discentes, os relatórios espontâneos e reflexivos dos
professores. Foram realizadas 8 aulas de educação física com o jogo simbólico da
Psicomotricidade Relacional, uma vez por semana, durante um bimestre letivo. Foi
realizada uma análise qualitativa dos dados, incluindo codificação, decodificação,
interpretação e construção do referencial teórico. Resultados: Nas oito aulas o
processo inclusivo aconteceu gradualmente de forma espontânea não diretiva, ilustrado
nas fotografias e audiovisuais. Os alunos puderam perceber a inclusão pedagógica
e/ou social e vivenciá-la. Nos relatórios espontâneos e reflexivos dos professores,
a inclusão pedagógica e/ou social aconteceu livremente. No que tange os relatórios
espontâneos dos alunos, foram expressos os conteúdos vividos pelos estudantes com
deficiência intelectual na relação com os demais colegas e professores. Os alunos
com deficiência intelectual expressaram a relação com o outro e com os objetos por
meio do grafismo. Conclusão: A abordagem da Psicomotricidade Relacional como
vivência da prática pedagógica educativa nas aulas de educação física possibilitou a
inclusão dos estudantes com deficiência intelectual, propiciando a eles à aceitação das
diferenças corporais, intelectuais, morais, emocionais e a compreensão da relevância
do processo inclusivo.