dc.contributorAguiar, Ludmilla Moura de Souza
dc.creatorLauretto, Lucas de Toledo
dc.date.accessioned2022-03-16T11:52:21Z
dc.date.accessioned2022-10-04T13:39:45Z
dc.date.available2022-03-16T11:52:21Z
dc.date.available2022-10-04T13:39:45Z
dc.date.created2022-03-16T11:52:21Z
dc.date.issued2022-03-17
dc.identifierLAURETTO, Lucas de Toledo. Morcegos frugívoros de Brasília. 2021. 52 f., il. Dissertação (Mestrado em Ecologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/43055
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3850480
dc.description.abstractA urbanização se caracteriza como um dos distúrbios antrópicos de grande intensidade que gera extinções locais. Morcegos estão presentes em todas as cidades, e apesar de sua imensa diversidade em áreas preservadas, algumas poucas espécies ocupam áreas urbanas. Aqui, avalio primeiramente se morcegos frugívoros presentes em uma área urbana e uma área protegida bastante próximas têm dieta similares, e como a riqueza e abundância de morcegos se altera entre essas áreas (Capítulo 1, artigo submetido). Durante um ano morcegos foram capturados e tiveram as fezes coletadas e analisadas. A área urbana teve menor número de espécies de morcego, mas maior abundância, enquanto a área protegida teve maior número de espécies e menor abundância. Na área urbana e na área preservada a maioria dos frutos consumidos era de espécies nativas. Artibeus lituratus (Olfers, 1818) e A. planirostris (Spix, 1823) foram dominantes na área urbana, e a planta mais utilizada foi Miconia sp. Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) e Glossophaga soricina (Pallas, 1766) foram as espécies mais comuns na área nativa, e as plantas mais utilizadas foram Ficus sp. e Piper sp. A riqueza de espécies de plantas consumidas na área protegida foi menor durante a seca, mas na área urbana não teve diferença, indicando que a disponibilidade constante de alimentos em áreas urbana pode explicar a grande abundância observada para as espécies dominantes nessas áreas. Registrei o primeiro uso em área urbana brasileira das seguintes espécies: Piper hispidum Sw. usado por Glossophaga soricina (Pallas, 1766), Artibeus planirostris (Spix, 1823) e A. lituratus (Olfers, 1818); Licania tomentosa (Benth.) Fritsch usada por Artibeus obscurus (Schinz, 1821), A. planirostris (Spix, 1823) e A. lituratus (Olfers, 1818); Platyrrhinus lineatus (E. Geoffroy, 1810) utilizando Miconia sp., Ficus gomelleira Kunth e Terminalia catappa L.; Artibeus planirostris (Spix, 1823) utilizando Ficus nymphaeifolia Mill., Ficus gomelleira Kunth, Mangifera indica L., Miconia sp., Piper aduncum L. e Terminalia catappa L.; e Artibeus lituratus (Olfers, 1818) utilizando Ficus nymphaeifolia Mill.. Posteriormente, testei a ocorrência de fobia lunar em morcegos urbanos (Capítulo 2). A fobia lunar é o fenômeno da queda de atividade de morcegos e outros animais noturnos durante noites de maior incidência de luz lunar. Geralmente é explicada como uma estratégia relacionada ao risco de predação, ou a disponibilidade de presas, no caso dos insetívoros. O objetivo foi avaliar se esse fenômeno se mantém em ambiente urbano, através da comparação das estimativas da taxa de atividade tanto ao longo do ciclo lunar, quanto entre a lua cheia e lua nova. Testei a hipótese de que a iluminação artificial poderia alterar esse comportamento. Contudo, os dados indicam ocorrência de fobia lunar para as espécies mais capturadas de morcegos urbanos, os frugívoros Artibeus lituratus e A. planirostris, bem como para a espécie mais capturada em área protegida, Carollia perspicillata. Por outo lado houve maior atividade do insetívoro Molossus molossus durante a lua cheia. Os resultados corroboram o observado na literatura em que a resposta à incidência de luz lunar é espécie-específica em intensidade e efeito, variando de acordo com o tipo de forrageamento. A urbanização parece não ter influência sobre a fobia lunar. Isso pode ser explicado de duas formas diferentes: a presença de predadores urbanos, e, portanto, morcegos teriam a capacidade de detecção direta de predadores; a existência de um ciclo biológico em morcegos relacionado ao ciclo lunar. Mais estudos são necessários para se testar uma dessas explicações, sendo sugerido um futuro trabalho com o uso de modelos simulando predadores em árvores em frutificação para comparar a taxa de retirada de frutos. Palavras-chave: Phyllostomidae, ecologia urbana, interação animal-planta, urbanização, fobia lunar
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleMorcegos frugívoros de Brasília
dc.typeTesis


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