dc.contributorAndrade, Liza Maria Souza de
dc.contributorthalytafernandes.arq@gmail.com
dc.creatorFerreira, Thalyta Fernandes
dc.date.accessioned2022-01-07T09:53:56Z
dc.date.accessioned2022-10-04T13:35:23Z
dc.date.available2022-01-07T09:53:56Z
dc.date.available2022-10-04T13:35:23Z
dc.date.created2022-01-07T09:53:56Z
dc.date.issued2022-01-07
dc.identifierFERREIRA, Thalyta Fernandes. A cidade sem arquiteto: a produção sócio-espacial e os padrões emergentes da autourbanização na luta pelo direito à cidade. 2021. 228 f., il. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/42691
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3850067
dc.description.abstractAs cidades brasileiras são majoritariamente autoconstruídas e uma crise urbana é evidente: a urbanização é na verdade uma autourbanização, denominada na literatura de favelização, o que demonstra ser crescente o número de pessoas lutando para assegurar o seu direito à moradia e à cidade. Através de processos pautados na auto-organização, autogestão, autoconstrução e autourbanização, surgem as ocupações urbanas, aqui entendidas como sinônimos de favelas, caracterizadas por padrões espaciais emergentes das práticas bottom-up. Estas áreas costumam ser excluídas da cidade formal e seu reconhecimento e integração se dá por meio da sua definição como Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), que além de assegurar o direito à moradia, permite o reconhecimento da posse através da regularização fundiária e o melhoramento urbano por meio de projetos de urbanização. É comum que haja um embate entre o conhecimento técnico e o conhecimento vivido pelos moradores e usuários dessas áreas, portanto, conhecer e entender a dinâmica sócio-espacial destes espaços é fundamental para uma intervenção que legitime as práticas existentes. Desse modo, a intenção do estudo foi responder o seguinte questionamento: como desenvolver um método de levantamento sócio- espacial que contribua no processo de luta pelo direito à moradia enfrentado pelos moradores de ocupações urbanas? Com o objetivo principal de construir e sistematizar um método de levantamento sócio-espacial, foi realizado um estudo de caso com a aplicação do método proposto na Portelinha, ocupação urbana que surge no contexto da luta pelo direito à moradia na cidade de São Luís do Maranhão. Pesquisas bibliográficas permitiram elencar os principais aspectos da produção sócio-espacial de ocupações urbanas a serem analisados: (1) os agentes sociais envolvidos, (2) os conflitos existentes, (3) a regulação destes territórios, (4) sua morfologia e configuração sócio-espacial e (5) os momentos da sua produção. A pandemia de COVID-19, suprimiu ou modificou algumas etapas da pesquisa devido às normas de distanciamento social, mas ainda assim, através de pesquisas bibliográficas, observação simples, entrevistas individuais e coletivas em profundidade e a identificação de padrões espaciais emergentes, foi possível caracterizar a dinâmica sócio-espacial da Portelinha, compreender seu processo de produção e definir diretrizes para o seu projeto de urbanização.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleA cidade sem arquiteto : a produção sócio-espacial e os padrões emergentes da autourbanização na luta pelo direito à cidade
dc.typeTesis


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