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Ere con Ere con Ere: para além de regionalismos linguísticos, o “encontro” Rulfo, Rosa e Rivera
Fecha
2016-08Autor
Silva, Luciano Prado da
Resumen
No presente trabalho, proponhome tratar do encontro estilístico e quiçá de visão de mundo entre três
escritores latinoamericanos. A saber: o mexicano Juan Rulfo, o brasileiro João Guimarães Rosa e o
chicano Tomás Rivera. Tomando a elipse e o lacônico como expressão narrativa, estes três autores
coincidem em seu estilo e, ademais, em algo de uma temática que se pauta na secura de seu modus
narrandi para jogar com as debilidades possíveis entre razão e loucura, o literário e a oratura, entre
infância e maturidade. Assim, desde o anterior entendo que, mais do que continuadores ou herdeiros
de um precedente Regionalismo ou, inclusive, do Realismo Mágico Latinoamericano (categoria à
qual costuma vinculálos a crítica ao redor dos três, especialmente a Rulfo e Rivera), os eres aqui
escolhidos transferem a suas narrativas algo de sua leitura de mundo. Para chegar a tal
apontamento, levo a cabo as primeiras considerações deste estudo ainda incipiente a partir de uma
abordagem crítica do método de rapprochement, em que, segundo A. Owen Aldridge (1969),
trabalhase com “analogias sem contato”. Podese dizer que, no caso ora levantado, essas analogias
são, de certa maneira, “quase sem contato”. Por fim, a leitura sugerida é aquela que lance atenção
aos contos de: El llano en llamas (1953), de Rulfo; aos de Primeiras estórias (1962), de Rosa; e aos
que dão forma ao romance ...y no se lo tragó la tierra (1971), de Rivera