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A escrita crítica e desconstrucionista da produção metaficcional de Roa Bastos
Fecha
2017-04-06Registro en:
FLECK, Gilmei Francisco. A escrita crítica e desconstrucionista da produção metaficcional de Roa Bastos. In: JORNADAS LATINO-AMERICANAS DE LINGUAGENS E CULTURA, 2., 2017, Foz do Iguaçu. Anais... Foz do Iguaçu: UNILA, 2017. p. 3-4.
Autor
Fleck, Gilmei Francisco
Resumen
A literatura latino-americana teve um de seus máximos enfrentamentos com o
cânone europeu ao propor releituras críticas da história pela ficção, em contraponto às
produções híbridas de história e ficção scottianas ou aquelas que seguiram essa tendência
acrítica do romance histórico na modalidade tradicional do gênero. Da iniciativa crítica de
Carpentier, com El reino de este mundo, publicada em 1949, surge a narrativa roa bastiana,
com Yo el supremo (1975), que lança as fortes raízes do novo romance histórico latino-
americano. Dessa modalidade altamente crítica, o romance paraguaio evolui à escrita
desconstrucionista da metaficção, com Vigilia del Almirante (1992). A esta obra dedicamos
uma análise para revelar o potencial revisionista do passado presente na narrativa híbrida de
Roa Bastos.