Artículos de revistas
Correlación entre fracción de eyección del ventrículo izquierdo y strain longitudinal global en pacientes con hipertensión arterial
Correlation between left ventricular ejection fraction and global longitudinal strain in patients with arterial hypertension;
Correlação entre fração de ejeção do ventrículo esquerdo e strain longitudinal global em pacientes com hipertensão arterial
Fecha
2018Registro en:
1850-1044
Autor
Villarroel-Ábrego, Hugo
Garrillo, Raúl
González-Suero, Juan Carlos
Núñez Ayala, Elaine
Institución
Resumen
Resumen: Introducción. El pronóstico en pacientes con enfermedad estructural cardiovascular depende en gran manera
de la calidad de la función ventricular izquierda. La fracción de expulsión del ventrículo izquierdo (FEVI) no
es un auténtico valor de contractilidad miocárdica y depende mucho de las condiciones de precarga y postcarga.
La deformación miocárdica (strain) se convertiría en un indicador mucho más temprano y sensible de falla
cardíaca. Este estudio buscará la discordancia o mismatch que, al menos de manera temporal, podría haber
entre los valores de FEVI y de strain longitudinal global (SLG), en pacientes afectados de hipertensión arterial.
Objetivos. a) Establecer incidencia de discordancia entre los valores de FEVI y el valor de SLG, valorados
por ecocardiografía; b) valorar la concordancia de los dos parámetros (FEVI y SLG) para el diagnóstico de
disfunción ventricular; c) buscar el coeficiente de correlación (r) entre FEVI y SLG.
Métodos. Estudio prospectivo, descriptivo y analítico de pacientes hipertensos vistos consecutivamente en
los laboratorios de ecocardiografía participantes con criterios de inclusión y de exclusión. Se midieron las
siguientes variables, promedio de 3 mediciones de acuerdo con las Recomendaciones para la cuantificación
de cavidades cardíacas de la Sociedad Americana de Ecocardiografía en conjunto con la Asociación Europea
de Imágenes Cardiovasculares. Se utilizó el coeficiente de correlación de Pearson (r) entre FEVI y SLG y se
cuantificó la concordancia de los dos métodos de diagnóstico con el coeficiente kappa.
Resultados. Se reclutaron 59 pacientes hipertensos consecutivos en El Salvador y en República Dominicana,
33 del sexo masculino (55,9%) y 26 del femenino (44,1%). El promedio de edad fue de 62,6 ± 15,2 años.
Treinta pacientes (50,8%) presentaron hipertrofia ventricular izquierda. La FEVI promedio fue del 60,27%,
y la media de SLG fue del -18,44%. La FEVI se reportó anormal en 10 pacientes (16,9%) versus 23 reportes
de SLG subnormal (39%). Se encontró discordancia entre FEVI y SLG en 22 pacientes (37,3%), sólo en 2
(9,1%) de estos pacientes había geometría normal. El coeficiente de correlación de Pearson (r) entre FEVI
y SLG fue 0,475. Se cuantificó concordancia de los dos métodos de diagnóstico con el coeficiente kappa,
encontrándose una concordancia de 0,154 (SE=0,083), que para un intervalo de confianza (CI) de 95% fue
calificada como “pobre”.
Conclusión. La hipertrofia cardíaca plantea un nuevo escenario donde la relación entre FEVI y contractilidad
se ha perdido y se hace necesaria una medición más directa del estado del músculo cardíaco para anticipar
deterioros de mayor severidad. Summary: Correlation between left ventricular ejection fraction and global longitudinal strain in patients
with arterial hypertension
Introduction. The prognosis in patients with structural cardiovascular disease depends largely on the quality
of left ventricular function. The ejection fraction of the left ventricle (LVEF) is not a true value of myocardial
contractility and depends a lot on preload and afterload conditions. The myocardial deformation (strain) would
become a much earlier and sensitive indicator of heart failure. This study will look for discordance or mismatch
that, at least temporarily, could be between the values of LVEF and global longitudinal strain (GLS), in patients
affected by arterial hypertension.
Objectives. a) To establish the incidence of discordance between LVEF values and the GLS value, assessed by
echocardiography; b) to assess the concordance of the two parameters (LVEF and GLS) for the diagnosis of
ventricular dysfunction; c) search the correlation coefficient (r) between LVEF and SLG.
Methods. Prospective, descriptive and analytical study of hypertensive patients seen consecutively in the
participating echocardiography laboratories with inclusion and exclusion criteria. The following variables were
measured, average of 3 measurements according to the Recommendations for cardiac chamber quantification by
echocardiography from the American Society of Echocardiography and the European Association of Cardiovascular
Imaging. The Pearson correlation coefficient (r) between LVEF and GLS was used and the concordance of the
two diagnostic methods with the kappa coefficient was quantified.
Results. Fifty-nine consecutive hypertensive patients were recruited in El Salvador and in the Dominican Republic,
33 male (55.9%) and 26 female (44.1%). The average age was 62.6 ± 15.2 years. Thirty patients (50.8%) presented
left ventricular hypertrophy. The average LVEF was 60.27%, and the average GLS was -18.44%. LVEF was
reported abnormal in 10 patients (16.9%) versus 23 reports of subnormal GLS (39%). There was disagreement
between LVEF and GLS in 22 patients (37.3%), only in 2 (9.1%) of these patients had normal geometry. The
Pearson correlation coefficient (r) between LVEF and GLS was 0.475. The concordance of the two diagnostic
methods with the kappa coefficient was quantified, finding a concordance of 0.154 (SE = 0.083), which for a
confidence interval (CI) of 95% was classified as “poor”.
Conclusion. Cardiac hypertrophy poses a new scenario where the relationship between LVEF and contractility
has been lost and a more direct measurement of the heart muscle’s condition is necessary to anticipate more
severe deterioration. Resumo: Correlação entre fração de ejeção do ventrículo esquerdo e strain longitudinal global em pacientes
com hipertensão arterial
Introdução. O prognóstico em pacientes com doença cardiovascular estrutural depende em grande parte da
qualidade da função ventricular esquerda. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) não é um valor
verdadeiro da contratilidade miocárdica e depende muito das condições de pré-carga e pós-carga. A deformação
miocárdica (strain) se tornaria como um indicador muito mais precoce e sensível de insuficiência cardíaca. Este
estudo pesquisará a discordância ou mismatch que, ao menos temporariamente, poderia estar entre os valores
da FEVE e do strain longitudinal global (SLG), em pacientes com hipertensão arterial.
Objetivos. a) Estabelecer a incidência de discordância entre os valores da FEVE e o valor do SLG, avaliado pelo
ecocardiograma; b) avaliar a concordância dos dois parâmetros (FEVE e SLG) para o diagnóstico de disfunção
ventricular; c) procurar o coeficiente de correlação (r) entre a FEVE e o SLG.
Métodos. Estudo prospectivo, descritivo e analítico de pacientes hipertensos atendidos consecutivamente nos
laboratórios ecocardiográficos participantes com critérios de inclusão e exclusão. Foram medidas as seguintes
variáveis, média de 3 medições de acordo com as Recomendações para quantificar as câmaras cardíacas da
Sociedade Americana de Ecocardiografia, em conjunto com a Associação Europeia de Imagens cardiovasculares.
Utilizou-se o coeficiente de correlação de Pearson (r) entre FEVE e SLG e quantificou-se a concordância dos
dois métodos diagnósticos com o coeficiente kappa.
Resultados. Cinquenta e nove pacientes consecutivos hipertensos foram recrutados em El Salvador e na República
Dominicana, 33 do sexo masculino (55,9%) e 26 do sexo feminino (44,1%). A idade média foi de 62,6 ± 15,2
anos. Trinta pacientes (50,8%) apresentavam hipertrofia ventricular esquerda. A FEVE média foi de 60,27% e
a média SLG foi de -18,44%. A FEVE foi relatada como anormal em 10 pacientes (16,9%) versus 23 relatos de
SLG subnormal (39%). Houve discordância entre FEVE e SLG em 22 pacientes (37,3%), apenas em 2 (9,1%) desses pacientes havia geometria normal. O coeficiente de correlação de Pearson (r) entre a FEVE e o SLG foi
de 0,475. A concordância foi quantificada dos dois métodos diagnósticos com o coeficiente kappa, encontrando
uma concordância de 0,154 (SE = 0,083) do que para um intervalo de confiança (IC) de 95% foi classificado
como “pobre”.
Conclusão. A hipertrofia cardíaca representa um novo cenário onde a relação entre FEVE e contratilidade foi
perdida e uma medida mais direta da condição do músculo cardíaco é necessária para antecipar deterioração
mais grave.