Tesis
Caracterização química, físico-química, atividade antioxidante e avaliação dos efeitos citotóxicos da pitaia-vermelha [Hylocereus undatus (Haw.) Britton & Rose] cultivada no Brasil
Fecha
2017-02-09Registro en:
JERONIMO, Michelle Cristina. Caracterização química, físico-química, atividade antioxidante e avaliação dos efeitos citotóxicos da pitaia-vermelha [Hylocereus undatus (Haw.) Britton & Rose] cultivada no Brasil. 2016. 56 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Autor
Jeronimo, Michelle Cristina
Institución
Resumen
Estudos acerca dos cactos dos gêneros Hylocereus da América Tropical e Subtropical ainda são escassos. O cultivo e consumo de diferentes espécies e variedades da pitaia (Hylocereus undatus) podem representar uma fonte de diversificação da atividade agrícola por serem espécies que agregam a rusticidade de cultivo e a beleza dos frutos uma composição rica em compostos bioativos, trazendo benefícios à saúde da população. As atribuições funcionais dadas a essa fruta incitam ao estudo das suas características físicas, químicas, nutricionais, farmacológicas e toxicológicas. Objetivou-se com o presente estudo, avaliar as características químicas, físico-químicas, atividade antioxidante, efeitos citotóxicos e determinar o perfil dos ácidos graxos dos frutos (polpa e casca) de pitaia vermelha (Hylocereus undatus), cultivada no Brasil. Por meio das análises realizadas constatou-se que a polpa da pitaia apresenta elevado teor de umidade (86,03%) e baixo teor de lipídeos (0,16%) e proteínas (2,27%), o que garante um baixo valor (53,68) calórico da fruta. Dentre os minerais, destacaram-se o potássio (3,090 mg/100g), manganês (2,230 mg/100g), cromo (1,250 mg/100g), sódio (0,140 mg/100g), cálcio (0,040 mg/100g) e, em menor concentração, o fósforo (0,003 mg/100g). Já a atividade antioxidante da polpa (1.266,3 μg mL –1) da pitaia apresentou-se inferior à de sua casca (445,2 μg mL –1). Em relação a atividade citotóxica os resultados mostraram que o extrato da casca de pitaia vermelha é antiproliferativo na concentração (2.156 mg. mL-1). Na porção oleosa da fruta, observou-se que o ácido graxo predominante é o ácido linoleico (50,869% do total de ácidos graxos da fruta), seguido do ácido oleico (21,551%) e do ácido palmítico (12,632%). A capacidade antioxidante e as características químicas da pitaia podem contribuir na promoção da qualidade de vida devido ao potencial de ações benéficas à saúde humana.