Tesis
Gestão da informação associada ao processo de dimensionamento de força de trabalho : estudo de caso no Ministério da Saúde
Fecha
2017-02-01Registro en:
PEREIRA, Delciene Aparecida Oliveira. Gestão da informação associada ao processo de dimensionamento de força de trabalho: estudo de caso no Ministério da Saúde. 2016. xi, 145 f., il. Dissertação (Mestrado Profissional em Administração) — Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Autor
Pereira, Delciene Aparecida Oliveira
Institución
Resumen
O Dimensionamento de Força de Trabalho (DFT) é uma importante ferramenta gerencial para melhorar o planejamento de força de trabalho no setor público, uma vez que subsidia a tomada de decisão sobre o quantitativo e perfis das equipes necessárias à prestação de serviços à população. A realização do DFT requer diversas informações relativas à estratégia, aos processos, à estrutura, às pessoas e à legislação. As informações de processos são o elemento central das metodologias de dimensionamento. Assim, esse estudo buscou avaliar a presença de práticas de Gestão da Informação (GI) de processos de trabalho no contexto do DFT em um órgão público. Trata-se de uma pesquisa de natureza empírica, descritiva, transversal e com abordagem qualitativa. Por meio da realização de entrevistas com atores-chave e da pesquisa documental, foi possível identificar que a metodologia do Órgão faz uso de informações de processo relativas à produção, ao tempo, à complexidade dos processos, ao nível de informatização e ao valor agregado. Foram identificadas na literatura práticas de GI, categorizadas nas quatro etapas do processo de GI proposto por Davenport (1998): determinação de exigências informacionais (categoria 1), obtenção (categoria 2), distribuição (categoria 3) e uso (categoria 4). Os resultados do estudo apontaram que as práticas estão presentes no contexto estudado. São adotadas na instituição 72% das práticas referentes à categoria 1 e 20% das práticas relativas à categoria 2. Há adoção parcial de 14%, 50% e 100% de práticas concernentes às categorias 1, 2 e 3, respectivamente. Não foi identificada adoção das práticas referentes à categoria 4. Conclui-se que as informações de processos de trabalho não estão suficientemente organizadas para serem utilizadas pelo DFT e que isso fragiliza esse processo. Dessa forma, o Órgão precisa investir no fortalecimento das práticas de GI para superar as deficiências apontadas nesse estudo.