Tesis
Influência do consumo de aspartame na elasticidade da pele e em variáveis metabólicas
Fecha
2017-02-02Registro en:
SANTOS, Natália Cardoso. Influência do consumo de aspartame na elasticidade da pele e em variáveis metabólicas. 2016. xxii, 169 f., il. Tese (Doutorado em Ciências Farmacêuticas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Autor
Santos, Natália Cardoso
Institución
Resumen
O aspartame é um adoçante muito consumido em todo mundo e é encontrado em mais de seis mil produtos, como refrigerantes, iogurtes e produtos farmacêuticos. Este adoçante pode ser metabolizado pelo organismo, sendo que cada molécula de aspartame produz duas moléculas de aminoácidos e uma de metanol. O metanol vem sendo associado ao estresse oxidativo, e este é intimamente correlacionado com o envelhecimento precoce da pele. Assim, o objetivo deste trabalho foi (i) avaliar a influência do consumo de aspartame na elasticidade da pele e caracterizar sua influência sobre variáveis metabólicas em camundongos e (ii) realizar um estudo do tipo revisão sistemática para avaliar os efeitos metabólicos do consumo de aspartame na população adulta. Para a primeira etapa do estudo camundongos Swiss fêmeas com 13 ou 22 semanas de idade foram submetidos ao tratamento com aspartame por 30 dias nas doses de 20, 40 ou 80 mg/kg de massa corpórea/dia, ou camundongos em idade de desmame foram tratados por 70 e 140 dias com ração suplementada com aspartame na proporção de 40 mg/kg de massa corpórea/6 g de ração. Para a revisão sistemática foram seguidas as recomendações do PRISMA e foi feito um levantamento de dados nas bases Cochrane, LILACS, Pubmed, Scopus e Web of Science. Os dados obtidos no levantamento foram avaliados estatisticamente pela técnica da metanálise. Os resultados mostraram que o tratamento com aspartame na dose de 40 mg/kg/dia, durante 30 dias, in vivo, induziu ganho de peso, promoveu uma tendência de diminuição na elasticidade da pele, diminuição de colágeno e alteração no sistema antioxidade da pele. Os trabalhos analisados na revisão sistemática mostraram que os estudos sobre o efeito do aspartame em variáveis metabólicas relacionadas ao diabetes e à obesidade são limitados e não apoiam ou refutam os benefícios ou malefícios do consumo deste adoçante.