dc.contributorSouza, Álvaro Nogueira de
dc.contributorJoaquim, Maísa Santos
dc.creatorRodrigues, Maisa Isabela
dc.date.accessioned2016-05-26T16:19:31Z
dc.date.available2016-05-26T16:19:31Z
dc.date.created2016-05-26T16:19:31Z
dc.date.issued2016-05-26
dc.identifierRODRIGUES, Maisa Isabela. Aplicação da teoria das opções reais na análise de investimentos em concessão florestal. 2016. xii, 51 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/20409
dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.26512/2016.02.D.20409
dc.description.abstractPouco se sabe a respeito da viabilidade financeira das concessões florestais. O Valor Presente Líquido (VPL) é o método mais adotado para a análise de investimentos. No entanto, os métodos determinísticos de avaliação financeira, como VPL, o Benefício Periódico (BPE) e a Taxa interna de Retorno (TIR) vêm sofrendo criticas, pois não consideram o risco e a flexibilidade gerencial, presente na maior parte dos investimentos. Uma vez que a Teoria das opções Reais (TOR) incorpora tanto a flexibilidade gerencial quanto os riscos, ela fornece resultados que mais se aproximam da realidade de mercado. O presente estudo teve por objetivo avaliar a viabilidade financeira de um investimento em concessão florestal. Para isso, foram adotados os métodos determinísticos (VPL, BPE e TIR), e a TOR, sendo analisada a opção de abandono do investimento. Como taxa mínima de atratividade, adotou-se a o IPCA do primeiro ano do horizonte de planejamento, que corresponde a 5,9023%. Como variável para a análise da TOR, adotou-se a produtividade (m³/ha) dos primeiros anos da concessão florestal em estudo. O VPL do investimento corresponde à R$ 14,74.m³-1, o BPE foi de R$ 0,96.(m³.ano)-1 e a TIR de 20,75%. Para ser considerado viável, a concessão florestal deve apresentar produtividade mínima de 17,75 m³.ha-1. Com a distribuição da variável estocástica, obtida por meio da simulação Monte Carlo, calculou-se a volatilidade, que corresponde a 34,64%. Os movimentos ascendente e descendente da árvore de eventos foram 1,40 e 0,71, respectivamente, com probabilidade de ocorrência de 26,63% para o movimento ascendente e 76,37% para o movimento descendente. Das 861 decisões gerenciais, a opção de prosseguir com o investimento foi adotada em 237 nós (27,53%), e a decisão de abandono foi exercida em 624 nós (72,47%). Como se esperava, a análise por meio da TOR apresentou retorno financeiro superior ao valor obtido pelo VPL. O VPL expandido foi equivalente a R$ 74,07.m³-1, 5,02 vezes maior que o VPL tradicional. Dessa forma, a flexibilidade gerencial apresentou valor positivo, uma vez que o VPL com flexibilidade é superior ao VPL tradicional. O VOR do investimento corresponde a R$ 59,33.m³-1. Esse valor expressa a flexibilidade gerencial do investimento. Conclui-se que os métodos determinísticos se mostraram insuficientes para a análise financeira do investimento. Uma vez que insere riscos e flexibilidade gerencial em sua análise, a TOR provou ser uma boa ferramenta no auxílio à tomada de decisão.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleAplicação da teoria das opções reais na análise de investimentos em concessão florestal
dc.typeTesis


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