Tesis
Principais componentes do óleo essencial de acessos de Mentha spp em Brasília e estudo da propagação vegetativa
Fecha
2016-04-15Registro en:
GONZÁLEZ MARTÍNEZ, Christian Alfonso. Principais componentes do óleo essencial de acessos de Mentha spp em Brasília e estudo da propagação vegetativa. 2016. xiv, 64 f., il. Dissertação (Mestrado em Agronomia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Autor
González Martínez, Christian Alfonso
Institución
Resumen
As mentas comumente citadas no Brasil são M. piperita, M. piperita var. citrata, M. spicata, M. x villosa e M. arvensis. Acessos dessas mentas são encontrados com facilidade no Brasíl, algumas no comércio local de Brasília, seja na forma de mudas ou na forma de hortaliças frescas em feiras e supermercados. São importantes na culinária, na farmacologia e como fragrâncias. Um ensaio foi instalado para revelar o perfil dos constituintes majoritários do óleo essencial de cinco acessos populares destas espécies no Brasil e especialmente em Brasília. Folhas de plantas com 90 dias de cultivo foram colhidas, secas, hidrodestiladas para obtenção do óleo essencial e analisadas por cromatografia gasosa (CG-FID e CG-MS). Três acessos apresentaram o quimiotipo esperado para a espécie, mentol para M. arvensis e M. piperita e linalol-acetato de linalila para M. piperita var. citrata. M. x villosa apresentou o quimiotipo carvona-limoneno e M. spicata apresentou o quimiotipo óxido de piperitenona-óxido de piperitona, atípicos para as estas espécies. Dois ensaios de propagação estudaram a possibilidade de otimização do método, reduzindo o tamanho do propágulo e ampliando as opções para meios de enraizamento. Foram testados em casa de vegetação, quatro tipos de estacas de estolão aéreo de M. piperita quanto ao número de nós (0,5; 1; 2 e 3). O enraizamento das estacas foi feito com dois meios de enraizamento: água em placas de Petri e substrato artesanal confeccionado na própria estação experimental, em vasos. Os melhores resultados foram obtidos com estacas de três nós, enraizadas previamente em substrato artesanal, embora mudas de todos os tratamentos tenham-se apresentado como viáveis. Também se testaram cinco meios de enraizamento em estacas de três nós: substrato artesanal; substrato comercial; areia adubada; areia comum e câmara úmida. As massas secas das mudas enraizadas no substrato artesanal e na areia adubada não diferiram estatisticamente entre si, tendo sido superiores às dos demais tratamentos. Todos os tratamentos produziram estacas viáveis.