Tesis
Uso da tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT FDG-18F) na avaliação da resposta terapêutica precoce (quimioterapia de indução) nos portadores de carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço
Fecha
2016-01-27Registro en:
ANJOS, Renata Fockink dos. Uso da tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT FDG-18F) na avaliação da resposta terapêutica precoce (quimioterapia de indução) nos portadores de carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço. 2015. 78 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Autor
Anjos, Renata Fockink dos
Institución
Resumen
Pacientes portadores de carcinoma espinocelular (CEC) de cabeça e pescoço
apresentam melhora na sobrevida com o diagnóstico correto da extensão tumoral e
do estadiamento inicial. Atualmente, a avaliação da resposta terapêutica precoce
dos pacientes com CEC de cabeça e pescoço tem estado em evidência, sobretudo
pela possibilidade de mudança de conduta e manejo adequado destes pacientes,
com melhor custo-efetividade e redução da morbimortalidade. Neste cenário, a PETCT
com FDG-18F tem sido estudada com o intuito de avaliar a resposta terapêutica
precoce após tratamento neoadjuvante (quimioterapia de indução) e/ou
quimiorradioterapia definitiva. Tivemos como objetivo avaliar o valor preditivo da
PET-CT com FDG-18F após 1 ciclo de quimioterapia de indução (TPF) em pacientes com CEC de cabeça e pescoço. Foram incluídos, neste estudo prospectivo, 8 pacientes com diagnóstico recente de CEC de cabeça e pescoço em estágio avançado e sem tratamento prévio no período de outubro de 2010 e março de 2011. Todos os pacientes realizaram um exame basal (PET1) e outro imediatamente antes do segundo ciclo de quimioterapia de indução (PET2). Foi avaliada a resposta clínica e resposta metabólica tumoral precoces divididos em 2 grupos (grupo 0 = não respondedores; grupo 1 = respondedores) e comparadas com a sobrevida global. Foi possível analisar os parâmetros volumétricos através de regiões de interesse (ROI) e volumes de interesse (VOI) de todos os exames. Na tentativa de determinar qual o melhor parâmetro metabólico preditivo de resposta terapêutica, os valores SUVmax, SUVmed, MTV40, TLG40 foram analisados de acordo com os critérios do EORTC e comparados entre si. A análise da sobrevida mostra que os respondedores têm maior expectativa de vida do que os não respondedores. A curva ROC mostrou que nenhum dos parâmetros metabólicos apresentou desempenho significativo. Entretanto, a análise de regressão mostrou que o SUVmax pode ser considerado um fator preditivo de resposta terapêutica precoce com um p < 0.05. Concluímos que o SUVmax pode ser usado como preditivo de resposta terapêutica precoce. Contudo, estudos com amostras maiores são necessárias para confirmar este achado.