Tesis
Limites e possibilidades do Programa de Regionalização do Turismo como indutor da cultura da cooperação : região dos negócios em Goiás
Fecha
2013-11-18Registro en:
SILVA, Priscilla Teixeira da. Limites e possibilidades do Programa de Regionalização do Turismo como indutor da cultura da cooperação: região dos negócios em Goiás. 2013. 216 f., il. Dissertação (Mestrado Profissional em Turismo)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Autor
Silva, Priscilla Teixeira da
Institución
Resumen
Tendo em vista que o planejamento participativo pode multiplicar o conhecimento técnico, científico e humano dos diversos atores participantes, esta dissertação tem como objetivo desvelar os limites e as possibilidades da metodologia de implementação do Programa de Regionalização do Turismo − Roteiros do Brasil (PRT), na substituição da cultura do isolamento pela cultura da cooperação. Para tanto, levou-se em conta que o PRT somente tem condições de promover a organização territorial dentro de um modelo endógeno, se houver uma resposta local de organização de instâncias de governança regional. Utilizou-se da metodologia de análise de conteúdo para análise de documentos (entre os anos de 2003 e 2010) e das entrevistas com atores-chave do processo de planejamento regionalizado nos municípios que compõem a Região dos Negócios em Goiás, apontando-se as
fragilidades ocorridas entre a intencionalidade do PRT e a qualidade da participação efetiva de seus atores. Para tornar a análise mais objetiva e minimizar o caráter subjetivo, foram definidos indicadores de processo e resultado como balizadores que auxiliassem na separação dos diferentes temas abordados na investigação como: políticas públicas de turismo; desenvolvimento sustentável; e governo e sociedade. Dentro de cada tema, os documentos e as entrevistas foram analisados segundo a visão geral, a visão dos autores, o processo de elaboração (se tecnocrático ou participativo) e a sua preocupação com a comunidade. Como resultado, foi observado que as ações previstas no PRT convergem a participação concedida. Porque o planejamento participativo, embora fomentado, está longe de trazer o
desenvolvimento sustentável das comunidades, devido principalmente ao discurso vertical, à distribuição de tarefas em caráter informativo, além do pouco espaço participativo, caracterizado pelo histórico do local de uma política ainda paternalista. Assim, a metodologia de implementação do programa não foi suficiente para possibilitar a superação da cultura do isolamento pela cultura da cooperação.