dc.contributorDZU, R. C. M.
dc.contributorSIQUEIRA, L. A. R.
dc.contributorALAVAREZ, J. M.
dc.contributorCESAR, J. M.
dc.date.accessioned2018-12-20
dc.date.accessioned2018-12-20T13:33:12Z
dc.date.accessioned2019-05-28T13:03:20Z
dc.date.available2018-12-20
dc.date.available2018-12-20T13:33:12Z
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dc.date.created2018-12-20
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dc.date.issued2018-08-27
dc.identifierLOPES, P. S. R., Entre grades e macas: costurando encontros e afetos com as pessoas em cumprimento de medida de segurança na unidade de custódia e tratamento psiquiátrico do Espírito Santo
dc.identifierhttp://repositorio.ufes.br/handle/10/10652
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/2876501
dc.description.abstractOs loucos assim como os criminosos são, historicamente, considerados um risco em potencial à sociedade e por isso mesmo, são por ela excluídos. Mas, e quando falamos de loucos criminosos? A literatura aponta que essa parcela da população vem sofrendo por anos com a desassistência em seus direitos elementares, lançados aos manicômios ou mesmo em presídios comuns sem ao menos a oportunidade de um tratamento adequado ao seu estado de saúde. Que determina o curso dessas vidas? Quem são essas pessoas, quais suas características, suas histórias? Essas indagações nos motivaram a desenvolver a presente pesquisa que tem por objetivo compreender quais aspectos da vida das pessoas com transtorno mental que cometeram crimes e estão em cumprimento de Medida de Segurança no Hospital de Custódia do ES, hoje chamado de Unidade de Custódia. Nossa aposta no ethos cartográfico e na pesquisa como acontecimento nos permitiu olhar para os dados dos prontuários e para os encontros com as pessoas que vivem na instituição de forma a perceber os jogos de força e as estratégias do poder que orientam nossa percepção acerca dessa população e também, conduzem suas vidas ao silenciamento e dominação. A leitura atenta de algumas obras de Foucault, como Vigiar e punir e Infames da história nos acompanharam no percurso e nos conduziu a um olhar crítico sobre o processo de construção da noção de louco como indivíduo perigoso, indigno de fala e existência no espaço social. O louco que ganha visibilidade após o choque com o poder, que toma essa vida e determina o que será dela. Favret-Saada, Suely Rolnik e outros contemporâneos nos apresentaram a possibilidade de um novo olhar para a pesquisa, um modo sensível e sensorial. Dessa forma, fomos trilhando os caminhos, descosturando e recosturando certezas, conhecendo histórias e sendo afetada por elas. Nos conduzimos pela via do acontecimentalizar, percebemos que as histórias contadas/escritas não correspondiam à história completa daquelas pessoas, que suas existências não se reduzem ao crime outrora praticado e que os conduziu à aquela instituição. Não concluímos, não o podemos fazer, encerramos essa pesquisa compreendendo que é preciso conhecer o humano que habita o manicômio, conhecer sua loucura e sua história é romper com o paradigma de que sãoapenas loucos e criminosos. Conhecer suas histórias é apostar na vida que pulsa e que pode ser livre, livre da dor, da morte e do abandono. Palavras-chave: Medida de Segurança; Inimputabilidade; Unidade de Custódia do ES
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisherBR
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Institucional
dc.publisherUFES
dc.publisherMestrado em Psicologia Institucional
dc.titleEntre grades e macas: costurando encontros e afetos com as pessoas em cumprimento de medida de segurança na unidade de custódia e tratamento psiquiátrico do Espírito Santo
dc.typeTesis


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