Tesis
Avaliação do Conhecimento Sobre Higiene Bucal de Pacientes Atendidos em um Curso de Odontologia Como Precursor de Mudanças de Paradigmas de Ensino.
Fecha
2018-01-26Registro en:
ASSIS, L. O., Avaliação do Conhecimento Sobre Higiene Bucal de Pacientes Atendidos em um Curso de Odontologia Como Precursor de Mudanças de Paradigmas de Ensino.
Autor
ROSETTI, E. P.
LESSA, F. C. R.
CARVALHO, R. B.
Institución
Resumen
Introdução: O cuidado centrado na pessoa é aplicável aos profissionais de saúde bucal principalmente para ter um relacionamento com o paciente inclusive no ambiente de ensino odontológico. Objetivo: Este estudo tem por objetivo avaliar o conhecimento sobre higiene bucal de indivíduos que são atendidos em tratamento integrado no Curso de Odontologia da UFES como precursor de mudanças de paradigmas de ensino. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal do tipo exploratório elaborado através de um questionário aplicado em 174 indivíduos, sendo dividido em 87 em tratamento odontológico com idade entre 24 a 70 anos (53,3 ± 11,6) e 87 como controle com idade entre 19 a 70 anos (42,9 ± 15,0). Consideraram-se os seguintes parâmetros: etnia, renda mensal, hábitos de higiene oral e conhecimento de doença periodontal. Em relação ao perfil da amostra foi apontado que o gênero feminino foi predominante em ambos os grupos (71,26%); e para ambos os grupos a renda mensal foi entre zero a um salário mínimo (grupo em tratamento 34,48%; controle 35,63%). Resultado: Em relação ao conhecimento obteve-se uma saúde bucal similar para os indivíduos dos dois grupos, a higiene bucal realizada 3 vezes ao dia correspondeu a 50,57% para o grupo em tratamento e 54,02% para o controle. Em relação ao uso de escova, creme dental e fio dental, 54,02% para grupo em tratamento e 60,92% para o controle. E quanto à autopercepção relacionada à doença periodontal que também foi similar, o grupo em tratamento apresentou 44,83% de pessoas que tiveram ou tem doença periodontal ou gengival, enquanto no controle 31,03%. Cerca de 9,20% do grupo em tratamento e 11,49% do controle, acham normal o sangramento gengival. Conclusão: pode-se concluir que o ensino não visa à prevenção, pois o conhecimento sobre saúde bucal de pacientes em tratamento odontológico integrado em um curso de odontologia foi semelhante comparando com pacientes que não estava em tratamento, justificando a necessidade de mudança de paradigma de ensino.