Tesis
ASPECTOS Genéticos e Terapêuticos da Osteogênese Imperfeita
Fecha
2017-12-20Registro en:
MORAES, M. V. D., ASPECTOS Genéticos e Terapêuticos da Osteogênese Imperfeita
Autor
PAULA, F.
BATITUCCI, M. C. P.
Lenz, D
GUIMARAES, M. C. C.
LOURO, I. D.
Institución
Resumen
A osteogênese imperfeita (OI) é uma desordem hereditária geneticamente heterogênea com incidência de 1 em cada 10-20.000 indivíduos nascidos. Caracteriza-se por deformidades no tecido conjuntivo e pela fragilidade óssea, o que torna o indivíduo com OI mais suscetível a fraturas, em razão de traumas mínimos ou impactos não traumáticos. A maioria dos casos a doença é herdada de forma autossômico dominante (AD) devido a uma mutação em heterozigose nos genes COL1A1 ou COL1A2, que codificam, respectivamente, as cadeias de pró-colágeno α1(I) e α2(I) do colágeno tipo I, uma das proteínas estruturais mais importantes dos ossos, pele e tendões. Contudo, o número de relatos decorrentes de mutações autossômicas recessivas (AR) em novos genes é crescente, e já foram descritas mutações em 14 genes diretamente relacionados com a expressão clínica da OI, incluindo os genes CRTAP, P3H1, PPIB, SERPINF1, SERPINH1, FKBP10, SP7 e WNT1, foco deste trabalho. O uso de bifosfonatos por meio da administração intravenosa tem sido o tratamento padrão em OI. Os principais benefícios são a redução do número de fraturas, aumento de massa óssea e redução da dor crônica, o que contribui para o controle da progressão da doença uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.