Tesis
Cultivo de Tectona grandis L.f. no Estado do Espírito Santo
Fecha
2012-10-03Registro en:
GUIMARAES, M. A. P., Cultivo de Tectona grandis L.f. no Estado do Espírito Santo
Autor
CHICHORRO, J. F.
COSTA, R. B.
BAUER, M. O.
SIMAO, J. B. P.
Institución
Resumen
GUIMARÃES, Marianna Abdalla Prata. Cultivo de Tectona grandis L.f. no Estado do Espírito Santo. 2012. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais). Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre-ES. Orientador: Prof. Dr. José Franklim Chichorro. Coorientador: Prof. Dr. Reginaldo Brito da Costa.
O objetivo do trabalho foi gerar um mapa de zoneamento edafoclimático para teca no Estado do Espírito Santo, caracterizar seis povoamentos de teca no sul do Espírito Santo, e avaliar a variabilidade genética em progênies de Tectona grandis L.f. no município de Alegre, Estado do Espírito Santo. O trabalho foi dividido em três capítulos. No primeiro, utilizou-se a lógica Fuzzy, no ambiente de trabalho ArcGis 9.2/ArcMap®, a partir de informações de série história de precipitação acumulada anual, temperatura média do ar, déficit hídrico acumulado anual e textura dos solos. A partir da ferramenta IDW e Reclass geraram-se os mapas de cada fator, considerando os índices para teca. Através da sobreposição desses mapas, obteve-se o mapa de zoneamento edafoclimático. A região sul e o litoral centro-sul apresentaram aptidão ao cultivo da espécie. A região oeste foi classificada como apta com restrição, porém apresentou afloramentos rochosos, que foram mascarados pela metodologia. As regiões norte e serrana foram classificadas como apta com restrição, devido a fatores hídricos. No segundo capítulo, avaliou-se 6 povoamentos de teca nos municípios de Cachoeiro de Itapemirim, Muqui e Mimoso do Sul. Realizou-se a divisão dos povoamentos em parcelas de 9,0 m x 12,0 m, onde se avaliou 6 parcelas em cada povoamento, sorteadas ao acaso, anotando-se as variáveis: altura total, altura comercial, circunferência, ataque de pragas e doenças e presença de tortuosidades e galhos grossos no fuste. Os povoamentos da região são pequenos, e apresentaram médias baixas para as características avaliadas, mesmo estando localizadas em áreas aptas ao cultivo da espécie. Para o terceiro capítulo, utilizou-se como tratamento 50 progênies de meio-irmãos de teca, estabelecidas sob delineamento em blocos casualizados, no espaçamento 3,0 m x 2,0 m. O monitoramento foi realizado aos 6 e 12 meses após o plantio, onde avaliaram-se: i) diâmetro da base do caule; ii) altura total das plantas; e iii) sobrevivência. As variáveis foram analisadas usando-se a metodologia de modelo linear misto uni e multivariado, com os programas SELEGEN-REML/BLUP e Genes. Verificou-se baixa variabilidade genética e correlação para todos os caracteres aos 6 e 12 meses, que pode ser atribuída à restrita base genética, à localização do experimento ou à idade das plantas. As progênies 15, 20, 21 e 41 foram superiores no Rank-Médio para todos os caracteres avaliados.
Palavras chave: teca, planejamento florestal, inventário florestal, melhoramento florestal.