Tesis
O Enfrentamento da Hospitalização em Crianças por meio de Instrumentos Informatizados
Fecha
2007-09-05Registro en:
MORAES, E. O., O Enfrentamento da Hospitalização em Crianças por meio de Instrumentos Informatizados
Autor
ENUMO, S. R. F.
MENANDRO, P. R. M.
DELL AGLIO, D. D.
Institución
Resumen
A hospitalização infantil pode desencadear problemas psicológicos, como depressão e stress, por mudança na rotina e cuidados invasivos. É relevante, então, identificar as estratégias de enfrentamentos da hospitalização, incluindo o brincar como facilitador da adaptação da criança. A avaliação psicológica do hospital implica controlar diversas variáveis; sendo facilitada pela informática. Esta pesquisa analisou as estratégias de enfrentamento da hospitalização identificando atividades lúdicas preferidas, por instrumentos informatizados. Participaram 28 crianças (20 meninos; 6-12 anos) internados em hospital público de Vila Velha/ES e seus pais. Estes responderam o chid Behavior Checklist ( CBCL 6-18 anos) e dados da rotina das crianças, que responderam instrumentos de Avaliação Informatizada do Enfrentamento da Hospitalização (AEHcomp), com 20 cenas facilitadoras e não-facilitadoras da hospitalização, e Avaliação Informatizada do Brincar no Hospital (ABHcomp), com 20 atividades lúdicas. Obtiveram-se dados sobre patologias e internações. Foram referidas 17 crianças no CBCL. As brincadeiras mais escolhidas (ABHcomp) foram: assistir TV (média = 3,4) e minigame (média = 3,0), justificadas por respostas não-explicativas (55,2%) ou pelo contexto da brincadeira (19,6%). No AEHcomp, houveram mais respostas facilitadoras à hospitalização (média =1,8), como conversar (100%) e tomar remédio (100%), do que não-facilitadoras (média = 0,9), como ficar triste (71,4%) e chorar (75%). Entre 13 estratégias de enfrentamento, ruminação (28,6%) e distração (20,1%) foram mais freqüentes. Não houve correlação entre problemas de comportamento anteriores à hospitalização e comportamentos não-facilitadores. Estes se correlacionaram inversamente à idade e diretamente às mudanças na rotina. Esta avaliação pode subsidiar intervenção com crianças, prevenindo danos emocionais gerados pela hospitalização.