dc.contributorRebouças, Moema Lúcia Martins
dc.contributorGontijo, Cláudia Maria Mendes
dc.contributorSchwartz, Cleonara Maria
dc.contributorOliveira, Ana Cláudia Mei Alves de
dc.contributorPeruzzo, Cicilia Maria Krohling
dc.date.accessioned2016-06-24T06:00:06Z
dc.date.accessioned2019-05-28T12:15:16Z
dc.date.available2016-06-24T06:00:06Z
dc.date.available2019-05-28T12:15:16Z
dc.date.created2016-06-24T06:00:06Z
dc.identifierhttp://repositorio.ufes.br/handle/10/1906
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/2867967
dc.description.abstractO presente estudo tem como temática o discurso prescritivo da mídia impressa direcionada ao público feminino jovem no Brasil. O corpus é a revista CAPRICHO, publicada pela Editora Abril desde 1952 e que atualmente é a publicação dirigida às jovens de maior circulação no País. Os exemplares em estudo correspondem ao período de janeiro de 2010 a dezembro de 2011, quando a revista completou 21 anos de reforma gráfica e editorial. Objetivamos analisar como as estratégias discursivas e narrativas investem valores em circulação na revista que dão as condições de desenvolver habilidades, comportamentos e atitudes na jovem leitora, tornando a publicação uma mídia cartilha que ensina certos modos de presença no mundo que configuram o jeito Capricho de ser. A nossa tese é de que a CAPRICHO é um veículo de comunicação didático, uma espécie de cartilha que dita comportamentos, modos de apresentação de ser e estar no mundo, evidenciando questões de gênero, especialmente no que se refere às jovens brasileiras. Para defender essa tese, foram testadas as seguintes hipóteses: a) esse jeito Capricho de ser é construído por reiterações de estratégias discursivas e narrativas que fazem circular os valores e axiologias do social; b) o sincretismo de linguagens exerce um papel de relevo no convencimento da leitora; c) a interação intersubjetiva de intimidade é o que caracteriza a interação entre enunciador e enunciatário no grau de proximidade que marca o aconselhar e o seguir o aconselhamento; d) a estratégia de manipulação por sedução encobre o discurso prescritivo que é valorizado como partícipe do dia a dia; e) por essa condição de presença valorizada na rotina como manual que faz sentido para ser no mundo, a revista é elevada a objeto de coleção; f) como manual de consulta ao alcance, ela pode sair da estante nas necessidades das jovens leitoras. Embasam as análises os aportes teóricos e metodológicos da semiótica discursiva, com ênfase nos estudos do sincretismo de linguagens. Esses exames nos levaram a concluir que a cartilha Capricho educa, a partir da relação entre uma plasticidade rica e de uma verbalidade extraída do enunciar jovem, assujeitando a leitora aos valores sociais destinados à mulher brasileira: amabilidade, sociabilidade atrelada à estética e a importância dos estudos para o mercado de trabalho. Todos embasados nos modos do parecer que têm nas propostas de consumo, inseridas em suas seções, a mola propulsora para fazer-crer à leitora ser ela a sua destinadora. A relevância da tese também está em provar que as análises das relações entre o visual e o verbal escrito são essenciais para a apreensão da significação de um texto sincrético e na construção de um sujeito-leitor crítico.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.subjectEducação
dc.subjectRevista feminina
dc.subjectCartilhas
dc.subjectSincretismo de linguagens
dc.subjectSemiótica discursiva
dc.subjectEducation
dc.subjectWomen's magazine
dc.subjectBooklet
dc.subjectSyncretism of languages
dc.subjectDiscoursive semiotic
dc.subjectPeriódicos infanto-juvenis
dc.subjectPeriódicos-mulheres
dc.subjectSemiótica
dc.titleA cartilha midiática de Capricho para a educação da jovem brasileira
dc.typeTesis


Este ítem pertenece a la siguiente institución