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Escherichia coli enteroagregativa como agente provocador de diarreia persistente: modelo experimental utilizando microscopia óptica de luz
Fecha
2011-03-01Registro en:
Revista Paulista de Pediatria. Sociedade de Pediatria de São Paulo, v. 29, n. 1, p. 60-66, 2011.
0103-0582
S0103-05822011000100010.pdf
S0103-05822011000100010
10.1590/S0103-05822011000100010
Autor
Andrade, Jacy Alves Braga de
Freymüller-Haapalainen, Edna
Fagundes-neto, Ulysses
Institución
Resumen
OBJECTIVE: To examine the interactions of Enteroaggregative Escherichia coli strains with small and large intestinal mucosa, in order to detect potential alterations in both regions of the digestive tract. METHODS: Enteroaggregative Escherichia coli strains, isolated from stools of infants with persistent diarrhea and the prototype strain 042 (O44:H18), isolated from a child with diarrhea in Lima, Peru (positive control), were analised by light microscopy after in vitro organ culture assay of ileal and colonic mucosa. The interactions between the different enteroaggregative Escherichia coli strains and the ileal and colonic mucosa were analysed. RESULTS: Light microscopy analysis suggested an association of enteroaggregative Escherichia coli strains with the epithelium, inducing alterations. These bacteria adhered to both small and large bowel mucosa. The enteroaggregative Escherichia coli strains induced alterations in those areas where they were directly interacting with the epithelium. In the ileum, some areas showed a secondary internalization. CONCLUSIONS: The enteroaggregative Escherichia coli strains could cause persistent diarrhea inducing alterations in the small intestinal structures, where the digestive-absorptive functions take place. Inflammatory lesions observed in colons could justify the colitis described in some children infected by enteroaggregative Escherichia coli. OBJETIVO: Evaluar interacciones de muestras de Escherichia coli enteroagregativa (EAEC) con tejido intestinal humano, a fin de documentar potenciales alteraciones en distintas regiones del tracto digestivo (intestino delgado distal e intestino grueso) y definir, con eso, su rol en la persistencia del proceso diarreico. MÉTODOS: Muestras de EAEC aislada de las heces de niños con diarrea persistente y la muestra prototipo 042, aislada de un niño con diarrea en Lima, Perú (control positivo) fueron analizadas por microscopía óptica de luz (ML) después de siembra en cultura de órgano in vitro de fragmentos de mucosa ileal y del colon. Fueron analizadas las interacciones entra las distintas cepas de EAEC y las mucosas ileal y del colon. RESULTADOS: El análisis por ML indicó asociación de estos microorganismos con el epitelio, provocando alteraciones. Las cepas estudiadas adhirieron a ambas regiones evaluadas: intestino delgado distal y grueso y causaron alteraciones, especialmente en aquellas áreas donde interactuaron directamente con el epitelio. En el íleo, algunas regiones mostraron internalización secundaria. CONCLUSIÓN: Estos agentes pueden causar diarrea persistente mediante alteraciones en el intestino delgado, donde ocurren las funciones digestivo-absortibas. Las lesiones inflamatorias descritas en la mucosa del colon podrían explicar la colitis descrita en algunos niños infectados por EAEC. OBJETIVO: Avaliar interações de amostras de Escherichia coli enteroagregativa com tecido intestinal humano, a fim de documentar potenciais alterações em diferentes regiões do trato digestivo. MÉTODOS: Amostras de Escherichia coli enteroagregativa isoladas das fezes de crianças com diarreia persistente e a amostra protótipo 042, isolada de uma criança com diarreia em Lima, no Peru (controle positivo), foram analisadas por microscopia óptica de luz após semeadura em cultura de orgão in vitro de fragmentos de mucosa ileal e colônica. Foram analisadas as interações entre as diferentes cepas de Escherichia coli enteroagregativa e as mucosas ileal e colônica. RESULTADOS: A análise por microscopia óptica de luz indicou associação destes micro-organismos com o epitélio, provocando alterações. As cepas estudadas aderiram a ambas as regiões avaliadas (intestino delgado distal e grosso) e causaram alterações, especialmente naquelas áreas onde interagiram diretamente com o epitélio. No íleo, algumas regiões mostraram internalização secundária. CONCLUSÕES: Esses agentes podem causar diarreia persistente por meio de alterações no intestino delgado, no qual ocorrem as funções digestivo-absortivas. As lesões inflamatórias descritas na mucosa colônica poderiam explicar a colite mostrada em algumas crianças infectadas por Escherichia coli enteroagregativa.