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Perfil demográfico dos Hupd'äh, povo Maku da região do Alto Rio Negro, Amazonas (2000-2003)
Fecha
2009-06-01Registro en:
Revista Brasileira de Estudos de População. Associação Brasileira de Estudos Populacionais, v. 26, n. 1, p. 37-50, 2009.
0102-3098
S0102-30982009000100004.pdf
S0102-30982009000100004
10.1590/S0102-30982009000100004
Autor
Machado, Marina
Pagliaro, Heloísa
Baruzzi, Roberto Geraldo
Institución
Resumen
The Hupd'äh are a people of the Maku language who live in the Upper Rio Negro Region in Amazonas, Brazil. Indigenous leaders, anthropologists, missionaries and health professionals all say that this population lives under very precarious conditions of health, with high overall and child mortality rates. On the basis of data derived from the Special Indigenous District of Rio Negro (DSEI-RN, of Funasa/MS), for the period of 2000-2003, a descriptive study was conducted to evaluate the demographic and general profiles of the group The study also had the objective of contributing to the implementation of public policies for them, and for debates in the areas of anthropology, demography and indigenous health. The population of 1,487 individuals in 2003 grew 8.4% per year during the period studied. Composition by age and sex indicates a concentration of young people (44.9% under the age of 15), and a greater percentage of males. The average gross fertility rate (TBN) for the period was 33.4 births per 1000 inhabitants, and total fertility (TFT) was 3.4 children per woman. Mortality rate (TBM) was 10 deaths per 1000 inhabitants and child mortality rate (TMI) was high, 116.3 deaths per 1000 births. More refined processes of collecting information, the high vegetative growth and the intense spatial mobility of the Hupd'äh may explain the high growth rate seen between 2000 and 2003. Los Hupd'äh son un pueblo de lengua Maku, habitante de la región del Alto Río Negro, Amazonas, Brasil. Liderazgos indígenas, antropólogos, misionarios y profesionales de la salud, afirman que estarían viviendo en condiciones de salud precarias, con alta mortalidad general e infantil. A partir de datos provenientes del Distrito Especial Indígena del Río Negro - DSEI-RN, de la Funasa/MS, para el período 2000-2003, fue realizado un estudio descriptivo para evaluar el perfil demográfico y conocer mejor esta población, contribuyendo con la implementación de políticas públicas que la favorezcan y para los debates en antropología, demografía y salud indígena. La población de 1.487 individuos, en 2003, creció un 8,4% al año en el período estudiado. Su composición por edad y sexo indica concentración de jóvenes (44,9% con menos de 15 años), además de la predominancia de población del sexo masculino. La tasa bruta de natalidad (TBN) media del período fue de 33,4 nacimientos por mil habitantes, la de fecundidad total (TFT) correspondió a 3,4 hijos por mujer, la de mortalidad (TBM) fue de 10 muertes por mil habitantes y la de mortalidad infantil (TMI) llegó a 116,3 muertes por mil nacimientos. El perfeccionamiento de la recolección de informaciones, el elevado crecimiento vegetativo y la intensa movilidad espacial de los Hupd'äh podrían explicar el alto ritmo de crecimiento verificado entre 2000 y 2003. Os Hupd'äh são um povo de língua Maku, habitante da região do Alto Rio Negro, Amazonas, Brasil. Lideranças indígenas, antropólogos, missionários e profissionais de saúde afirmam que eles estariam vivendo em condições de saúde precárias, com alta mortalidade geral e infantil. A partir de dados provenientes do Distrito Especial Indígena do Rio Negro - DSEI-RN, da Funasa/MS, para o período 2000-2003, foi realizado um estudo descritivo para avaliar o perfil demográfico e conhecer melhor essa população, contribuindo para a implementação de políticas públicas que lhe favoreçam e para os debates em antropologia, demografia e saúde indígena. A população de 1.487 indivíduos, em 2003, cresceu 8,4% ao ano no período estudado. Sua composição por idade e sexo indica concentração de jovens (44,9% com menos de 15 anos), além da predominância de população do sexo masculino. A taxa bruta de natalidade (TBN) média do período foi de 33,4 nascimentos por mil habitantes, a de fecundidade total (TFT) correspondeu a 3,4 filhos por mulher, a de mortalidade (TBM) foi de 10 óbitos por mil habitantes e a de mortalidade infantil (TMI) chegou a 116,3 óbitos por mil nascimentos. O aperfeiçoamento da coleta de informações, o elevado crescimento vegetativo e a intensa mobilidade espacial dos Hupd'äh poderiam explicar o alto ritmo de crescimento verificado entre 2000 e 2003.