Artículos de revistas
Paralisia facial associada à otite média aguda
Fecha
2009-04-01Registro en:
Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. ABORL-CCF Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, v. 75, n. 2, p. 228-230, 2009.
0034-7299
S0034-72992009000200011.pdf
S0034-72992009000200011
10.1590/S0034-72992009000200011
Autor
Yonamine, Fernando Kaoru
Tuma, Juliane
Silva, Rogério Fernandes Nunes da
Soares, Maria Claudia Mattos
Testa, Jose Ricardo Gurgel
Institución
Resumen
Acute otitis media with facial paralysis is not a very frequent association. AIM: the goal of the present investigation was to asses the evolution of facial paralysis caused by acute otitis media. STUDY FORMAT: clinical-retrospective. MATERIALS AND METHODS: we studied 40 patients with this association, from a total of 2758 cases of facial paralysis seen during this time in the department of facial nerve disorders. All the patients were clinically assessed and had epidemiological data, prognostics and evolution. RESULTS AND CONCLUSION: the paralysis was of sudden onset in 95% of the cases. Recovery was of 85% for grade I (House-Brackman) and 15% for grade II (House-Brackman). Treatment was clinical, with antibiotics and steroids - yielding good results. In those patients with electrical bad prognosis, facial nerve decompression turned their evolution into a favorable one. A otite média aguda com paralisia facial não é uma associação muito freqüente. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi avaliar a evolução da paralisia facial decorrente de otite média aguda. FORMA DE ESTUDO: Clínico retrospectivo. MATERIAL E MÉTODO: Foram estudados 40 pacientes com esta associação de patologias, num total de 2758 casos de paralisa facial atendidos neste período no setor de distúrbios do nervo facial. Todos os pacientes foram avaliados clinicamente com dados epidemiológicos, prognósticos e evolutivos. RESULTADOS E CONCLUSÃO: A paralisia foi súbita em 95% dos casos. A recuperação foi de 85% para o grau I (House-Brackman) e 15% para o grau II (House-Brackman). O tratamento foi clínico com antibiótico e corticoterapia com bons resultados. Nos pacientes com mau prognóstico elétrico a descompressão do nervo facial fez com que a evolução fosse favorável.