Artículos de revistas
Obesidade visceral, hipertensão arterial e risco cárdio-renal: uma revisão
Fecha
2005-04-01Registro en:
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, v. 49, n. 2, p. 196-204, 2005.
0004-2730
S0004-27302005000200005.pdf
S0004-27302005000200005
10.1590/S0004-27302005000200005
Autor
Rosa, Eduardo Cantoni
Zanella, Maria Teresa
Ribeiro, Artur Beltrame
Kohlmann Junior, Osvaldo
Institución
Resumen
Great part of obesity adversity is due to its cardiovascular/coronary risk, particularly present in obese with visceral adiposity distribution. Visceral fat deposition is known to be associated with a greater prevalence of metabolic, neurohormonal, inflammatory and hemodynamic disorders, which together will be implicated in microvascular and target organ involvement, particularly to the cardio-renal axis. In this aspect, beyond its classical association with coronary disease, visceral obesity has been associated with left ventricular hypertrophy and microalbuminuria, which are known cardiac and nephrologic risk factors. So, therapeutic tools for obese patients, specially for those with hypertension, must accomplish the risk stratification based on body fat distribution, which will allow a more adequate therapy in terms of risk factors control as well as target organ damage monitoring. A maior parte da adversidade atribuída à obesidade é dada pelo risco cardiovascular/coronariano imputado à mesma, particularmente presente nos obesos com distribuição visceral de gordura corporal. O acúmulo de gordura visceral está sabidamente associado à maior prevalência de desarranjos metabólicos, hormonais, inflamatórios e hemodinâmicos, que no conjunto implicarão em maior acometimento da microvasculatura e impacto negativo sobre os órgãos-alvo, particularmente sobre o eixo cárdio-renal. Neste sentido, além da associação clássica com a doença coronariana, têm-se verificado uma associação maior da obesidade visceral com a hipertrofia ventricular esquerda e microalbuminúria, ambos fatores de risco cardiovascular e nefrológico reconhecidos. Assim, a abordagem terapêutica dos pacientes obesos, particularmente dos hipertensos, deve levar em conta a estratificação de risco baseada na distribuição de gordura corporal, o que permitirá uma terapêutica mais adequada, visando-se não só o controle dos fatores de risco como a monitorização do acometimento de órgãos-alvo nestas populações.