Tesis
Efeitos genéticos tardios de terapias para linfomas
Fecha
2010Registro en:
TORRES, Bárbara Pereira. Efeitos genéticos tardios de terapias para linfomas. 2010. 1 CD-ROM. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Ciências Biológicas) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Botucatu, 2010.
000676272
torres_bp_tcc_botib.pdf
Autor
Salvadori, Daisy Maria Fávero [UNESP]
Marcondes, João Paulo de Castro [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
O tratamento dos Linfomas de Hodgkin e Não - Hodgkin é baseado, atualmente, na combinação de drogas antineoplásicas, associadas ou não à radioterapia. Embora as taxas de cura sejam elevadas, sabe-se que tais terapias podem induzir mutações gênicas e cromossômicas que, mais tarde, podem ser responsáveis pela iniciação de novos processos carcinogênicos ou de doenças degenerativas relacionadas a danos genéticos. Sendo assim, o presente estudo teve por objetivo avaliar o efeito toxicogenético tardio (sobre os níveis de danos no DNA) das terapias antineoplásicas para linfomas. Para isso, foram incluídos no estudo 10 pacientes recém diagnosticados com linfoma (Grupo 1- Pré-terapia), 10 pacientes com história de linfoma e que finalizaram o tratamento antineoplásico há no mínimo dois anos (Grupo 2- Pós-terapia) e 10 indivíduos saudáveis (Grupo 3- Controles). Os linfócitos de sangue periférico foram utilizados para se avaliar os níveis de danos no DNA pelo teste do cometa. Além disso, foi avaliada a eficiência do sistema de reparo do DNA frente às lesões induzidas in vitro pelo peróxido de hidrogênio (H2O2). Os dados mostraram que não houve diferença estatisticamente significativa nos níveis de danos no DNA entre os três grupos. No entanto, foram observadas diferenças estatisticamente significativas no reparo das lesões induzidas pelo (H2O2), com o grupo controle apresentado maior indução de danos em comparação com aos demais grupos (p <0,05). Concluindo, os resultados não evidenciaram efeitos toxicogenéticos tardios decorrentes da exposição às terapias antineoplásicas para linfomas