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Uso precoce e tardio de dopamina após isquemia miocárdica
Fecha
2004-09-01Registro en:
Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, v. 19, n. 3, p. 309-313, 2004.
0102-7638
10.1590/S0102-76382004000300009
S0102-76382004000300009
S0102-76382004000300009.pdf
9919910234219937
Autor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
OBJETIVO: Avaliar os efeitos na função ventricular esquerda do uso precoce e tardio de dopamina, em modelo experimental de coração isolado. MÉTODO: Foram utilizados 60 coelhos em modelo de coração isolado mantido por animal suporte. Um balão intraventricular foi locado no ventrículo esquerdo. Três grupos foram constituídos: grupo controle (GC); grupo que recebeu dopamina precoce (Dopa P) e grupo que recebeu dopamina tardia (após 20 minutos) (Dopa T). Foram realizadas leituras hemodinâmicas diretas e indiretas. RESULTADOS: Fluxo sangüíneo coronariano: GC(7,196 ± 1,275ml/min); Dopa P (9,477 ± 1,160ml/min); Dopa T (14,316 ± 2,308ml/min), com GC=Dopa P, GC ¹Dopa T e Dopa P¹Dopa T. Primeira derivada temporal da pressão intraventricular (dp/dt+): GC (719,61 ± 127,53ml/min); Dopa P (719,61 ± 127,53ml/min); Dopa T (1431,60 ± 230,87ml/min), p<0,05, Dopa P¹Dopa T, GC=Dopa P e GC ¹ Dopa T. Primeira derivada temporal da pressão intraventricular negativa (dp/dt-): GC (469,85 ± 107,16mmHg/s); Dopa P (716,07 ± 215,66mmHg/s); Dopa T (931,24 ± 181,46mmHg/s), p<0,05, Dopa P¹Dopa T¹GC. Delta V: GC (1,355 ± 0,2432ml); Dopa P (0,97 ± 0,3199ml); Dopa T (1,27 ± 0,2983ml), p>0,05, Dopa P=Dopa T=GC. Estresse sistólico desenvolvido: GC (27,273 ± 10,276g/cm²); Dopa P (55,219 ± 24,625g/cm²); Dopa T (79,152 ± 12,166g/cm²), Dopa P=Dopa T, Dopa P=GC e GC ¹ Dopa T.Dialdeído Malônico (MDA): GC (4,5 ± 0,527mmol/L); Dopa P (4,7 ± 1,16mmol/L); Dopa T (4,1 ± 0,7379mmol/L), p>0,05, Dopa P=Dopa T=GC. CONCLUSÕES: Concluiu-se que, no modelo experimental delineado, o uso precoce da dopamina foi deletério, segundo algumas variáveis hemodinâmicas. OBJECTIVE: To evaluate the effect on the left ventricular function of the early and late use of dopamine in an experimental model of an isolated heart. METHOD: Were used 60 rabbits in an isolated heart model sustained by animal support. An intraventricular balloon was placed in the left ventricle. Three groups were constituted: a control group (CG); a group that received dopamine precociously (Dopa P) and a group that received dopamine after 20 minutes (Dopa T). Direct and indirect hemodynamic readings were taken. RESULTS: Coronary artery flow: CG (7.196 ± 1.275 mL/min); Dopa P (9.477 ± 1.160 mL/min); Dopa T (14.316 ± 2.308 mL/min), with CG = Dopa P, CG ¹ Dopa T and Dopa P ¹ Dopa T. First intraventricular positive derivative of the pressure (dp/dt+): CG (719.61 ± 127.53 mmHg/s); Dopa P (719.61 ± 127.53 mmHg/s); Dopa T (1431.60 ± 230.87 mmHg/s), p<0.05, Dopa P¹Dopa T, CG=Dopa P and CG ¹ Dopa T. First intraventricular negative derivative of the pressure (dp/dt -): CG (469.85 ± 107.16 mmHg/s); Dopa P (716.07 ± 215.66 mmHg/s); Dopa T (931.24 ± 181.46 mmHg/s), p<0.05, Dopa P¹Dopa T¹CG. Delta V: CG (1.355 ± 0.2432 mL); Dopa P (0.97 ± 0.3199 mL); Dopa T (1.27 ± 0.2983 mL), p>0.05, Dopa P = Dopa T = CG. Developed systolic stress: CG (27.273 ± 10.276 g/cm²); Dopa P (55.219 ± 24.625 g/cm²); Dopa T (79.152 ± 12.166 g/cm²), Dopa P=Dopa T, Dopa P = CG and CG ¹ Dopa T. Malonic Dialdehyde (MDA): CG (4.5 ± 0.527 mmol/L); Dopa P (4.7 ± 1.16 mmol/L); Dopa T (4.1 ± 0.7379 mmol/L), p>0.05, Dopa P=Dopa T=CG. CONCLUSION: We concluded that, in the delineated experimental model, the early use of the dopamine was deleterious as shown by some hemodynamic variables.