Descarte seguro de resíduos de medicamentos no âmbito domiciliar: um desafio a ser enfrentado

Abstract

O elevado número de farmácias é um indicador de grande consumo de medicamentos no Brasil. Esse consumo, muitas vezes acompanhado do uso não racional de medicamentos, leva as pessoas a manterem em suas casas verdadeiras farmácias, o que em um primeiro momento já se transforma em um fator de risco para as intoxicações acidentais infantis. Em um segundo momento, estes medicamentos vão acabar perdendo sua validade, e se transformarão em resíduos. A grande questão é: como descartá-los? Se jogarmos simplesmente no lixo comum, alguém pode pegá-los e acabar se intoxicando. Se lançarmos na rede de esgotos, estaremos incorrendo em contaminação do solo, dos rios e dos lençóis freáticos. Contaminar as águas em um momento em que essa é vista como um bem maior da humanidade é por demais preocupante. O que diz a legislação brasileira? O que os órgãos competentes têm a dizer sobre esse assunto? Como os países desenvolvidos lidam com esse problema? Esse projeto se propõe a produzir subsídios para responder e demais questões sobre o tema, de forma a dar um panorama nacional e internacional e contribuir assim para estimular as discussões sobre "descarte seguro de medicamentos no âmbito domiciliar" nos meios políticos, acadêmicos e sociais do país. (Resumo do autor)