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Mortalidade hospitalar como indicador de qualidade: uma revisão
Fecha
1999Registro en:
TRAVASSOS, Claudia; NORONHA, José Carvalho de; MARTINS, Mônica. Mortalidade hospitalar como indicador de qualidade: uma revisão. Ciência & Saúde Coletiva, v. 4, n. 2, p. 367-381, 1999.
1413-8123
Autor
Travassos, Claudia Maria de Rezende
Noronha, José Carvalho de
Martins, Mônica Silva
Institución
Resumen
Este artigo visa a discutir as principais questões metodológicas relacionadas à mortalidade hospitalar como indicador de qualidade. Variações nos valores deste indicador se devem a inúmeros fatores, associados ao doente e à doença, que devem ser examinados para que possamos utilizá-lo como medida de desempenho. Presença de comorbidades e a gravidade do caso estão associadas à chance de morrer . Aspectos metodológicos, relevantes para a construção deste indicador, incluem a qualidade das fontes de dados, o intervalo de tempo no qual elas são calculadas e os diferentes tipos de agregação. São discutidos diversos modelos, tanto para classificação da gravidade, quanto para o ajuste das taxas de mortalidade entre serviços. São examinados ainda modelos explicativos para a variação de mortalidade. Conclui-se que nas condições em que a morte não é um evento raro, o emprego de taxas de mortalidade hospitalar representa uma ferramenta útil para indicar serviços com eventuais problemas de qualidade.