Artículos de revistas
Ramos colaterais viscerais da artéria aorta abdominal em Myocastor coypus (nutria)
Registro en:
10.22456/1679-9216.17293
Autor
Culau, Paulete de Oliveira Vargas
Azambuja, Rodrigo Cavalcanti de
Campos, Rui
Resumen
A nutria é um roedor originário do extremo sul da América do Sul explorado comercialmente por sua pele e carne. Neste trabalho, sistematizou-se os ramos colaterais viscerais da aorta abdominal. Utilizaram-se 30 nutrias, 15 fêmeas e 15 machos, com o sistema arterial aórtico-abdominal preenchido com látex 603. A aorta abdominal emitiu ventralmente como ramo colateral visceral à artéria celíaca, que se trifurcou nas artérias gástrica esquerda, hepática e lienal. Os ramos da artéria celíaca promoveram a irrigação do estômago, duodeno, fígado, pâncreas e baço. A seguir, a aorta abdominal emitiu a artéria mesentérica cranial, de calibre maior que a artéria celíaca, justaposta caudalmente. A artéria mesentérica cranial emitiu ramos, vascularizando a parte final do duodeno, lobo direito do pâncreas, jejuno, íleo, ceco, cólon maior e cólon menor. A aorta abdominal emitiu lateralmente as artérias renais direita e esquerda. As artérias adrenais foram ramos colaterais diretos das artérias renais e/ou da artéria frênico-abdominal. A artéria mesentérica caudal foi emitida da superfície ventral da aorta abdominal, próximo à sua bifurcação em artérias ilíacas comuns. A artéria mesentérica caudal lançou ramos para o cólon menor e porção cranial do reto. Os ramos colaterais viscerais diretos da aorta abdominal foram: artéria celíaca, artéria mesentérica cranial, artérias renais e artéria mesentérica caudal. Os ramos viscerais indiretos foram: artérias adrenais e artéria umbilical. A artéria ilíaca externa emitiu a artéria umbilical que irrigou a bexiga, e continuou-se como uma grande artéria uterina, nas fêmeas, irrigando todo o útero, inclusive os ovários e, nos machos, a artéria testicular, que irrigou o testículo.